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Os altos e baixos da Segurança

A segurança ainda é um dos gargalos do governo. Com altos e baixos, a área ainda precisa de um esforço concentrado para atingir a meta estabelecida pelo governador Flávio Dino: garantir o máximo de segurança à população.

Há um mês, com o recrudescimento dos índices de violência e de assassinatos em São Luís, houve resposta à altura das forças de segurança. Operações foram montadas para coibir a atuação do crime organizado. Um exemplo de ação bem sucedida, rápida e eficaz foi a operação catraca nos ônibus coletivos. O efeito foi imediato. O número de assaltos registrados diminuíram, consideravelmente, com as barreiras montadas pela Polícia Militar em pontos estratégicos dos corredores de ônibus.

Não demorou muito e o que era para ser rotina acabou se esvaindo. Não se ver mais, com tanta frequência, barreiras montadas nas avenidas parando coletivos e fazendo revistas nos passageiros. Tampouco se observa viaturas da PM circulando pelos corredores de segurança. Consequência disso? Não demorará e os assaltos a ônibus voltarão a crescer devido o afrouxamento da fiscalização.

Essas e outras medidas, que surtem resultados efetivos, a nosso ver devem ser constantes. As forças de segurança vão às ruas, inibem a criminalidade e, quando há um aparente controle da situação, se recolhem. A bandidagem, então, volta a atuar, praticar roubos, cometer assassinatos, provocar pânico na população e a situação volta a perder o controle. Ao que parece, a inteligência da secretaria de Segurança não funciona e está sempre atrás, isto é, não há planejamento para coibir o crime, inibir a atuação das organizações criminosas.

Diante dessa intermitência inexplicável é que o governador Flávio Dino deve cobrar mais do secretário de segurança e do comandante da Polícia Militar para que haja o cumprimento do plano de segurança estabelecido. Ou então, sem continuidade das ações, o panorama da segurança continuará assim, entre altos e baixos.

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