É justo o pleito do PDT de indicar o candidato a vice-governador na chapa de Flávio Dino. Os trabalhistas, mais o PSB, PCdoB e PTC estiveram juntos na eleição de Edivaldo Holanda Júnior a prefeito de São Luís e firmaram um pacto tendo em vista a eleição de 2014. Ok.

Pelo acordo, o PSB indicaria o candidato a senador e o PDT o vice. Até aí tudo bem, correto, desde, vejamos bem, que fosse somente estes os partidos que estivessem na coligação de Dino na eleição de outubro. Não é!

Como de 2012 para cá, diversas siglas aderiram ao projeto da oposição tendo Dino como candidato único ao governo, no caso do PP, Solidariedade, PROS, e outras estão praticamente certas de fecharem com a oposição (PSDB e PPS), é legítimo, plausível, racional o direito destas agremiações partidárias de colocarem seus pleitos na mesa de discussão.

Cada uma tem seu peso, história e valor e devem ter a importância reconhecida. Numa eleição dura contra a mais longeva oligarquia do país, todo apoio é importante e a força dessas siglas não deve ser menosprezada.

O apoio do tucanato maranhense, representando pelo ex-governador João Castelo, Carlos Brandão, Neto Evangelista, Pinto Itamaraty, Sebastião Madeira (prefeito de Imperatriz), Ildemar Gonçalves (ex-prefeito de Açailândia) entre outros e do PPS, na figura da deputada Eliziane Gama, liderança emergente no estado, praticamente sacramentaria a vitória de Flávio Dino. Não diríamos que a vitória estava garantida, porém bem perto disso.

Uma chapa Flávio Dino/Eliziane Gama é forte e poderia fazer a eleição ser decidida no primeiro turno. Isso deve ser posto em análise e definido de forma democrática, com desprendimento, humildade e pé no chão, ou seja, da melhor forma possível de modo a garantir o que for melhor para a oposição. Quem realmente quer ver a oposição vencedora, deve pensar assim.