A governadora Roseana Sarney, que faz o pior governo da sua vida e dos maranhenses, fez a estreia do seu novo visual no almoço do PH Revista, promovido pelo colunista do jornal O Estado do Maranhão (de propriedade da família Sarney), Pergentino Holanda, no sábado, nos salões do Pestana São Luís Resort Hotel.

Sem ligar para o sofrimento dos maranhenses e a miséria junto com a violência que assola o estado, a  nababesca filha do senador José Sarney quando não é no carteado, passa o tempo divertindo-se em festas promovidas pela alta sociedade ou no Palácio dos Leões, regadas da melhor bebida e comida (camarão, lagosta, caranguejo, salmão, sorvete, uísque escocês, champanhe, canapés de caviar comparados com o dinheiro público).

Nas segunda imagem, o xauzinho de Roseana (só faltou beijinho no ombro pro recalque passar longe), depois de passar horas no salão se embelezando, mostra a desfaçatez de quem pouco está se lixando para os problemas do Maranhão, capitania que ela e seu grupo político desgovernam em mais de quatro décadas de abandono, descaso e falta de compromisso com o estado. Quem sofre é a população com a ausência de governo.

‘O pior governo’

Vale lembrar que quando Roseana Sarney assumiu seu quarto mandato de governadora do Maranhão em 2010, prometera fazer o melhor governo de sua vida. De lá para cá, os maranhenses vivem os piores dias de sua vida.

O Maranhão não avançou satisfatoriamente nos indicadores sociais (ainda temos os piores) e o povo não conseguiu sentir melhoras no seu dia a dia. O tal badalado crescimento fica apenas nas promessas mirabolantes e megalomaníacas de Roseana e sua trupe.

Infelizmente, destoando das afirmações do senador José Sarney de que o Maranhão está “bombando”, o nosso estado continua “uma bomba”, como declarou o ex-governador José Reinaldo em entrevista à Radio Capital. O MA apresenta a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres – 68,6 anos – de acordo com dados divulgados pelo IBGE. As três piores cidades em renda per capita pertencem ao Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês).

Bem diferente da propaganda irreal do grupo Sarney.

A realidade é: falta emprego aos maranhenses (foram prometidos 245 mil novos empregos, mas foram gerados apenas 54 mil), escolas estão sendo fechadas (mais recentemente em Lago da Pedra), não há professores suficientes, os 72 hospitais prometidos não foram entregues (muitos não funcionam a contento), pouco investimento em saneamento básico e as estradas inauguradas já apresentam defeitos.

Longe do Maranhão maravilha apresentado na mídia pertencente à família Sarney.

Ao tomar posse pela quarta vez no Palácio dos Leões, Roseana também prometeu que os cidadãos maranhenses poderiam dormir de portas e janelas abertas. A realidade é outra. Todos estão é trancafiados em casa com temor da violência avassaladora que toma conta das nossas cidades, principalmente a capital São Luís.

Para agravar ainda mais, sem oportunidades, o jovem estão cedendo às drogas e entrando no tráfico.

Vivemos uma crise sem precedentes no sistema de segurança pública.

Assassinatos, rebeliões, cabeças decapitadas, volta da pistolagem são o reflexo da corrupção enraizada e da falta de preparo do atual governo e de seu grupo político – há cinco décadas no poder – para enfrentar os problemas e dá respostas resolutivas à sociedade. Nunca se viu tanta morte e barbaridade.

Ao tomar posse, Roseana talvez tivesse pensado em fazer uma gestão que compensasse todo o mal que fez ao Maranhão ao longo dos anos, levando o estado a ser detentor do título de mais pobre, atrasado e miserável da federação.

Para a nossa decepção, novamente a filha do senador fracassou, foi falha, incompetente, desatenciosa, inerte, letárgica, inoperante.

Segundo informações, tudo indica que Roseana Sarney deve, depois do carnaval, se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado Federal.

Caso isso se confirme, a mandatária oligárquica deixará o governo com um peso de consciência que levará para sempre, pois apesar de todas as oportunidades que teve, conseguiu somente levar sofrimento, dor e opressão aos seus conterrâneos.