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O MA sob a sombra da maldade – A déspota e seu governo de infâmia

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As pessoas lá fora, na rua, em suas casas, vivem ignorantes do caos que toma conta de suas vidas no atual governo. O Maranhão ostenta índices vergonhosos, que são grotescamente camuflados por uma imprensa paga, vassala e subserviente. Não por acaso, a transmissora da maior rede de televisão do país, pertence à família Sarney.

E assim, segue o Maranhão, ocupando as últimas colocações mundiais na saúde e educação, à frente apenas de países miseráveis da África que vivem guerras civis (qualquer semelhança com os atentados ocorridos recentemente em que até incendiaram uma garotinha, não é mera coincidência). Os jornais nacionais exibem o Maranhão como um exemplo de miséria humana e incompetência administrativa, somos o pior IDH do país, com efeito, nunca saímos em matérias que façam alguma referência positiva ao nosso estado.

Mas isso não é tudo e nem pouco. O tempo que a família Sarney manda e desmanda no Maranhão é de mais de cinquenta anos, bem maior que o de muitas ditaduras de regimes totalitários existentes no mundo. É maior, por exemplo, que a duração do governo chavista na Venezuela, é superior à própria ditadura militar no Brasil, ou seja, nem os militares mandaram tanto no país quanto os Sarney mandam no Maranhão.

Note lá em cima a palavra família, a ironia que vem a calhar na própria definição com que os déspotas sarneysistas se colocam em público ao intitular-se família. Aqui, não no aspecto cristão e de primeira célula da sociedade, mas como sociedade criminosa, como as “Famiglias” mafiosas de ítalo-americanos que dominaram o crime organizado nos Estados Unidos até a década de 80, esses também já apeados do poder, mas por aqui não.

Agora, mais uma vez vemos as demonstrações de desprezo que a nefasta famiglia nutre pelo seu povo, aqui particularmente representados pela Polícia Militar. Não têm sido poucas as humilhações infligidas pela representante máxima do clã Sarney na atualidade, a uma instituição tradicional e muito mais antiga do que seu Império. A arrogante governadora já decidiu que não negocia com os policiais militares, pois ciente do regulamento inflexível que norteia a instituição, aproveita-o para solapar os direitos dos PM’s.

Ao mesmo tempo, difunde notícias mentirosas na sua mídia para tentar perverter a opinião pública e coloca-la contra os milicianos. Os nazistas de Hitler diziam que uma mentira contada muitas vezes assume o aspecto de verdade. Como uma perfeita nazista, é isso o que ela faz. Inventa aumentos fictícios como os alardeados 53% que foram dados não sobre o subsídio como querem fazer crer, mas sobre uma gratificação, que é apenas uma parte integrante do salário, que sequer se leva para a aposentadoria e que beneficia apenas os Coronéis, estes, verdadeiros vassalos a serviço de sua majestade, a ditadora.

Uma das estratégias utilizadas em combate, é dividir o inimigo para conquista-lo e essa é outra estratégia da eminência parsa, suborna os oficiais de alto escalão para oprimir os subordinados. Eles sabem que Roseana não tem consideração por ninguém, por militares tem desprezo, mas engolem todo esse desprezo em troca dos benefícios espúrios que amealham: coronéis têm direito a um veículo oficial no qual eles fazem de compras de supermercado até visitas furtivas. Têm um celular funcional sem limite de consumo destinado a acioná-los 24h se necessário, embora você nunca os encontre fora do expediente e nunca os ache de forma alguma quando precise. Coronéis se intitulam os donos da polícia e o são, ganham cursos fora do estado pelo qual recebem vultosas somas, inventam viagens a serviço às quais nunca comparecem, mas recebem suas diárias e sempre que necessário utilizam o regulamento para impor suas vontades à massa subalterna.

E é assim que a déspota insaciável vai conseguindo safar-se da insatisfação que graça contra o seu governo, subornado quando dá, coagindo sempre que pode. A PM, infelizmente não pode ter sindicato, tem apenas associações, que conforme denúncias, têm seu preço também e por isso não é respeitada, vive a mercê de movimentos comandados por praças insurretos, alguns dos quais sem nenhum objetivo nobre, mas o que se pode fazer se a cúpula não os comanda, não os lidera!

Nos últimos meses, ameaçada por um clima de instabilidade na segurança pública, outro setor do estado que está jogado às traças, Roseana pediu o apoio da PM, foi ao quartel para uma formatura, algo que há muito tempo não fazia, prometeu que ao fim da crise, recompensaria os policiais militares. A tropa, com sua ingenuidade ridícula, é verdade, acreditou e passado o perigo, a recompensa veio em forma de exclusão, exclusão da PM no aumento do servidor público. Como se não bastasse todos esses anos ganhando salário inferior ao da polícia civil. (nada contra, mas porque demônios um PM deve ganhar menos do que um agente?)

Aliás, isso é um bom indicativo da mediocridade dos nossos oficiais, principalmente dos coronéis, aceitar que após 30 anos de carreira, ganhe menos que um delegado no início da sua. Justificável talvez se compararmos o nível intelectual dos novos delegados com o de velhos coronéis “colocados” na polícia por apadrinhamento político ou herança paterna, isso mesmo! Alguns coronéis e outros oficiais ingressaram na PM com a ajuda importante de seus pais, tios ou avôs coronéis, outros mais entraram sem concurso, após a constituição de 88, outra coisa que só acontece no Maranhão da família Sarney.

O governo e o comando, preferem o cinismo a negociar com os policiais. Alegam que não está havendo nenhuma greve, que são apenas alguns indisciplinados manipulados politicamente, usam toda a sua influência para impedir que a sociedade maranhense e o resto do país tomem conhecimento do que está havendo aqui, assim como faz o ditador Bashar Al Assad e numa demonstração de demência incrível, as pessoas comuns acreditam.

Entretanto, sua majestade deveria tomar por lição os exemplos da história, mas parece que não fez seu dever de casa na faculdade. Deveria saber que por mais que puna, exclua, agrida e até mate esses policiais, uma ideia não pode ser morta. Ela permanece, cresce, espalha-se e por fim vence. Os heróis morrem, mas suas ideias proliferam até destruir o ditador.

A oligarquia Sarney fez do maranhão a sua Síria particular, mas a primavera maranhense começou algum tempo, só ela em sua arrogância sobrenatural, não percebeu.

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