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Análise: O juízo final dos Sarney

É ponto pacífico na crônica política maranhense que a eleição de 2014 transformou-se em um plebiscito. De um lado os que queriam a manutenção da família Sarney. Do outro os que queriam a mudança.

Esses venceram por dois terços aqueles. E eis que pela primeira vez em 50 anos o Maranhão vê concluir uma gestão que não é ligada à família.

Depois de um início um pouco nebuloso por incertezas, a disputa de 2018 parece enfileirar-se finalmente no horizonte da História.

O que se colocará à mesa este ano é uma espécie de Juízo Final do sarneysismo.

Como em uma instância recursal, o povo maranhense é chamado a confirmar ou não uma sentença: vocês não querem mesmo ser governados pelos Sarney?

O início da propagada Caravana da Guerreira é um sinal neste caminho. Estavam lá, Roseana Sarney, seu sobrinho, Adriano Sarney e seu genro, Edilazio. Ao lado, Lobão, amigo intestino da casa, e seu filho, Edinho. E só.

É certo, faltavam Sarney pai, Sarney filho, o genro de Sarney, Murad e sua filha, Andrea. Na festa da família, a foto ficou incompleta.

Mas, no que deveria ser a grande largada de uma líder de volta ao lar dos Leões estava ali apenas o sumo da família e agregados.

Pleiteando a volta ao berço esplêndido.
O povo do Maranhão dirá se têm sucesso.

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