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O fim da perseguição a São Luís

Tribuno irrequieto e perseverante, o deputado Edivaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís, chamou a atenção da tribuna, ontem, para a perseguição sofrida pela capital do Estado durante anos seguidos de administrações estaduais subsidiadas pelo modelo político sarneisista. Não foi o discurso de um pai, foi o discurso de um parlamentar que, no decorrer de sua longa carreira política, assistiu os governos de Sarney vingarem-se no povo de cada derrota eleitoral que lhe foi imposta pela cidade; a São Luís rebelde que jamais aceitou a prática política que privilegiou muito poucos, principalmente familiares, mas emperrou o desenvolvimento, fazendo do Maranhão o estado mais pobre do país.

Edivaldo foi à tribuna anunciar que, finalmente, como já acontece em estados do país inteiro, haverá uma parceria entre governo e prefeitura no Maranhão, o que nunca foi possível com o grupo Sarney no poder. E o município de São Luís permaneceu submetido a um orçamento canhestro, consumido em mais de 50% com o pagamento do funcionalismo público.

Somente no trânsito, conforme o parlamentar, serão 12 intervenções imediatas, o que é possível hoje por que não temos mais um governo como o de Roseana, capaz de torrar R$ 15 milhões com alugueis de jatinhos e outros milhões com lagosta, caviar e champanhe para indolentes comerem e jogarem fora. No entanto, um governo incapaz de reformar uma única escola no Maranhão.

A furibunda caixa de ressonância do monopólio de comunicações do senador José Sarney se mantém aposta para fustigar e desqualificar qualquer que seja o administrador de São Luís. A ironia é que até ontem defendiam um governo que por pouco não vai, mas ainda pode ir, parar na prisão. E é provável que sobejos de propina estejam pagando toda essa fúria contra o prefeito da capital.

A rede de corrupção montada nesse Estado e denunciada por vários deputados, que construiu estradas num povoado que nunca existiu, construiu banheiros de ar puro, aliou-se financeiramente a entidades sem endereço como a “Vera Macieira” e, segundo a PF, administrou malas de dinheiro público carregadas por doleiros nos saguões de hotéis de luxo, é a mesma que paga a virulência dedicada ao prefeito e o desprezo pelo povo desta cidade. Em tempo: também gastou para eleger deputados.

Agora estão com medo, porque essa parceria vai mostrar o que, em 50 anos de governo, inclusive um mandato de 5 anos na Presidência da República, poderiam ter feito pela cidade de São Luís. Nada fizeram, mesmo dispondo de carradas de recursos públicos como os R$ 4 bilhões que Roseana Sarney recebeu de empréstimo do BNDES e cujo destino nunca conseguiram explicar satisfatoriamente. Até a construção de um hospital de urgência e emergência em São Luís, pelo ex-prefeito João Castelo, de tudo fizeram para impedir.

Mas essa gente tem dois canais de televisão a seu dispor, além de repetidoras, sabe-se lá quantas emissoras de rádio, um jornal cuja assinatura até outro dia era praticamente obrigatória e tem muito pouco escrúpulo para com a mentira. Além da inexplicável pretensão de um dia, sabe-se lá por que artimanhas ou milagres, eleger um prefeito da capital. Mas, como dizia a letra do samba, “sonhar não custa nada”. (Editorial do JP)

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