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O fardo da desigualdade social

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Por João Filho

Os maranhenses nas últimas décadas têm carregado um fardo pesado da ausência de dignidade da pessoa humana – o fardo da desigualdade social. Com uma estrutura dominada por conchavos políticos e clientelistas, o produto público (bens e serviços) ficava cada vez mais distante da sociedade, tornando algo comum em incomum. As provas são cabais – baixo IDH, crescimento da violência e do tráfico de drogas, educação retrógada, política anacrônica de atrair investimentos industriais e agroindustriais, a vexatória emigração de jovens e adultos para o trabalho escravo ou subtrabalho e a galopante corrupção.

Reduzir drasticamente o pesado fardo da desigualdade para um fardo leve e universal, durante os 4 anos, será um desafio para o governador eleito Flávio Dino, secretariado e participação popular. Essa tríade de governança e governabilidade requer um governador que divida sua gestão de gabinete com a sociedade civil organizada, através de diálogos de gestão pública, além de redesenhar algumas secretarias. Os secretários precisam seguir o exemplo do governador – irem às ruas. No que tange a participação popular deve ser pautada em discussões específicas e conhecimento básico de planejamento da coisa pública, agenda política e orçamento público geral.

O caminho é longo e precisa que todos estejam empenhados em transformar a triste realidade do Estado em um Maranhão de oportunidades, empreendedor, igualdade e acesso irrestrito à educação de qualidade, saúde pública universal e a certeza que terão seus direitos de ir e vir assegurados. Deve-se saber que o desafio não é complexo, mas é sanado por um governo que respire o equilíbrio entre as ações públicas, privadas e sociais – apresentando seus resultados com transparência e agindo cirurgicamente contra a corrupção.

A competência, a capacidade e a vontade do novo governo são nítidas em fazer crescer um Maranhão totalmente diferente de tudo que já se viu nas últimas décadas. E a inserção popular é o ingrediente novo e basilar para a efetividade da nova forma de gerir o Estado do Maranhão. Todavia, o planejamento, a coordenação, o comando e o controle são processos constantes que os auxiliares do governador devem comandar diurnamente, até que a naturalidade dos processos se torne algo normal na estrutura de desenvolvimento do Estado – um Maranhão de todos nós, finalmente.

João Filho

Administrador

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