Fechar
Buscar no Site

O agravamento do caos em Pedrinhas e total apoio ao Cel Ivaldo Barbosa

Uma nuvem negra paira sobre o presídio de Pedrinhas, estendendo-se sobre a capital do Maranhão. Parece que a crise que instalou-se a alguns dias só tende a se agravar, o governo do Estado, se não bastasse a sua inércia histórica, causadora de todos estes transtornos aos cidadãos maranhenses ainda corrobora com o agravamento da situação com seus atos incompreensíveis.

ivaldoO caldeirão do diabo (como é conhecido o presídio em pauta) estava pegando fogo, com um cenário de aterrorizar. Foi então estabelecido que o gerenciamento das unidades prisionais fosse outorgado a PMMA (Polícia Militar do Maranhão), sob o comando do Cel Ivaldo Barbosa.

O trabalho desenvolvido pelo Coronel vinha surtindo efeito, tanto que não houve nenhum foco de rebelião ou insurgência durante sua permanência à frente dos trabalhos ali desenvolvida.

A questão é que, com as determinações emanadas do Comando de Policiamento Especializado, cujo comandante é o Cel Ivaldo, com a finalidade de restabelecer a disciplina e a ordem dentro das unidades carcerárias, que abrangiam deste a intensificação das revistas até a apreensão de ventiladores, tv’s e rádios e fogões, que fazia parecer aquele presídio um hotel cinco estrelas, os órgãos e instituições defensoras dos direitos humanos, infelizmente como sempre passaram a atuar na defesa dos pobres e injustiçados que coabitam aquele local, em que foram enclausurados por nossas leis severas e desumanas.

Com a pressão exercida pelas entidades protetoras de direitos humanos, e pelos presidiários, o governo do Estado recuou, afastando o Cel Ivaldo Barbosa da frente de comando das unidades prisionais, o que quer dizer veladamente que, quem assumisse o comando deveria ser mais complacente com as determinações advindas dos detentos e menos rígido no propósito de restauração da disciplina interna.

Com o afrouxamento das ações anteriormente determinadas no comando do Cel Ivaldo, os primeiros resultados já começaram a surgir, podemos destacar de início, o fato de policiais da Força Nacional e do Batalhão de Choque terem sido recebidos a tiros ao proceder uma revista aos presidiários no dia 16/01, onde foram apreendidos 16 munições de 38mm, três chips, cinco facas e foram registrados neste dia dois inícios de rebelião; o detento Jô de Souza Nojosa no dia 21/01 foi encontrado morto por enforcamento em uma cela do Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), no mesmo dia quatro pessoas ficaram feridas em troca de tiros com a PM (Polícia Militar) e seis foram presos, após denúncia de que os mesmos planejavam novos ataques; ontem foi morto Cledeílson de Jesus Cunha, esquartejado no Centro de Ressocialização de Presos de Santa Inês, por ordem dos lideres de facção custodiados em Pedrinhas.

Em recente reportagem veiculada pelos órgãos de imprensa regional e nacional (SBT), uma familiar de um detento foi flagrada pelas câmeras, tentando ingressar com aparelho de televisão e ventilador no presídio, tendo sido impedida de entrar com tais objetos, apenas pela presença de repórteres no local, ou seja, podem esperar em breve novas rebeliões e nova onda de mortandade, internamente e externamente aos muros do presídio, por ordem daqueles que comprovaram com a retirada do Cel Ivaldo do comando das operações, que na queda de braço com o governo do Estado, eles venceram.

Ou seja, estamos a mercê do poder dos criminosos que lideram o crime e o Maranhão do complexo de Pedrinhas.

São Luis, 23 de janeiro de 2014

Ass: Sgt Anônimo – BP CHOQUE

O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.

mais / Postagens