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Número de analfabetos ainda é grande no Maranhão

20130727145340841555eNão bastasse, a situação da segurança apenas se repete na educação, na saúde, na infraestrutura, na agricultura familiar, no emprego, no desenvolvimento. Na Pnad de 2012, dados oficiais, o horror está espelhado. Quase um milhão de maranhenses (988.931 habitantes) maiores de 15 anos de idade se declaram analfabetos. São 20,8% da população, a maior concentração de analfabetos de todo o país.

Se juntarmos aos que se classificam como analfabetos funcionais, ou seja, não conseguem ler e interpretar um texto, esse número esbarra em torno de 60% da população, ou quase 4 milhões de pessoas, que no Maranhão estão figurativamente acorrentadas à baixa renda. E o que faz o governo? Deixa o combate ao analfabetismo sem recursos no orçamento de 2014! E corta 23 milhões do orçamento da educação. Um ataque ao cumprimento da Lei que determina que 25% dos recursos do orçamento sejam aplicados em Educação. Como o orçamento de 2014 é maior do que o de 2013, a educação deveria ter mais e não menos recursos, como quer a governadora.

Não é mesmo a Ilha da Fantasia?

O Maranhão jamais conseguirá se desenvolver, se não quebrar os elos da corrente que o aprisionam. Essa corrente é política e a lógica interna que a domina é a de que a educação é inimiga dessa dominação. Com efeito, os municípios mais atrasados são onde mais amealham votos. De modo que não se interessam minimamente pela mudança desse quadro.

Ademais, o estado precisa resolver seus problemas de logística, se quisermos trazer empresas e crescer, atraindo investimentos. Não temos aqui uma infraestrutura de transportes em demanda ao porto com custos competitivos e que, assim, possa atrair empresários para investirem no Maranhão. Não existe aqui uma malha de transporte que possua uma lógica que evite custos maiores do que em outros estados. São necessários estudos para que possamos ter um plano de logística para ser debatido e aprovado por todos os interessados. A construção dessa malha criaria muitas oportunidades de trabalho.

Outro campo básico da infraestrutura é o da energia, principalmente a oferta do gás combustível. O nosso porto não tem gás combustível para oferecer e isso impede a sua consolidação como grande indutor do nosso desenvolvimento. É preciso ter em conta que o governo atual permitiu que Eike Batista fizesse o que quisesse com o gás do Maranhão. Leia AQUI a íntegra do artigo do ex-governador José Reinaldo Tavares, no JP.

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