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Novas articulações podem mudar o rumo da sucessão em São Luís

Conforme notícia publicada na imprensa no último dia 13, o ex-deputado Roberto Rocha é, oficialmente, o pré-candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB) à prefeitura de São Luís e está autorizado, pela direção nacional do Partido, a se entender com as forças políticas progressistas locais e negociar a composição do palanque para a eleição deste ano. “Roberto é o nosso candidato e temos certeza de que fará um grande trabalho com candidato e como prefeito”, disse o vice-presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral.

A decisão foi anunciada após reunião na sede do PSB em Brasília, durante a qual Roberto Rocha relatou o rumo das articulações ao vice-presidente Roberto Amaral, e a outros dirigentes socialistas, como o vice-prefeito do Recife, Milton Coelho, e o primeiro secretário Nacional, Carlos Siqueira.

Carlos Siqueira, Roberto Amaral, Roberto Rocha e Milton Coelho

“O PSB considera extremamente importante que Roberto Rocha lidere as articulações e consolide sua candidatura de forma a oferecer ao povo de São Luís um projeto político com a cara do nosso partido, que é o que mais cresce no Brasil por representar os interesses do povo brasileiro”, disse Amaral.

Carlos Siqueira lembrou que a chegada de Roberto Rocha ao PSB, a convite do presidente Nacional da legenda, governador Eduardo Campos, representou a possibilidade de oferecer a São Luís uma gestão com o perfil das administrações que o PSB vem realizando em vários estados do País.

“Temos os dois governadores eleitos com a maior votação proporcional do Brasil e os dois prefeitos mais bem avaliados do País. Isso não acontece por acaso. O PSB tem compromissos históricos com o povo brasileiro e sabe governar colocando a população como prioridade”, explicou Carlos Siqueira.

Curso da sucessão em SL

Na edição desta quarta-feira (22), a coluna ‘Estado Maior’ (jornal o Estado do Maranhão) trouxe dados novos sobre a sucessão municipal de São Luís – por se tratar do pasquim da família Sarney, de teor sempre questionáveis e duvidosos.

Relata a coluna que ouviu de fontes dos bastidores partidários três informações que, se confirmadas, poderão alterar expressivamente a corrida para a Prefeitura de São Luís. Primeira: emissários tucanos e integrantes do próprio PSB estariam fazendo forte pressão sobre o ex-deputado federal Roberto Rocha para que ele arquive o projeto de ser candidato a prefeito e aceite uma aliança com o PSDB. A compensação seria a vaga de candidato a vice.

Embalado pela direção nacional do PSB, que o quer candidato a prefeito de qualquer maneira, Roberto Rocha já teria respondido enfaticamente que mantém seu projeto de candidatura. A fonte da coluna, porém, garante que as tentativas de negociação vão continuar.

Segunda: a mesma investida feita contra a candidatura de Roberto Rocha teria sido feita com outros emissários e com ênfase menor, na direção da deputada Eliziane Gama, que há poucos dias foi “intimada” pelos chefes nacionais do seu partido, o PPS, a ser candidata a prefeita. Como o PPS tem uma relação umbilical com o PSDB no plano geral, não será surpresa se Gama vier a aceitar a vaga de vice na chapa de Castelo, numa situação que nenhum tucano ouvido pela coluna admite.

Terceira: o PDT estaria numa situação do tipo “entre a cruz e a espada”, porque não terá candidato a prefeito em São Luís e está recebendo acenos do prefeito João Castelo para que se mantenha na aliança e indique o candidato a vice na chapa encabeçada pelo PSDB. Parte do partido é a favor. A mesma situação é vivida pelo partido em Imperatriz, onde o tucano Sebastião Madeira quer o PDT como aliado.

Bom, se verdade ou não o que a coluna sarneysista noticia, vale aguardar os fatos.

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