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Notinhas

Fim de linha (I)

O grupo Sarney acabou. Quem afirma são os parlamentares e líderes de partidos alinhados ao aglomerado político que se convencionou chamar de oligarquia Sarney.

César Pires, Roberto Costa, Stênio Resende, entre outros, consideram muito difícil juntar os cacos após a esmagadora derrota nas eleições 2014.

Herdeiro político do clã Sarney, o deputado estadual eleito Adriano Sarney já havia admitido no jornal O Estado do Maranhão que o grupo Sarney havia acabado. A declaração ganhou repercussão e a imprensa nacional se interessou pelo assunto.

Fim de linha (II)

Na edição do último domingo, o jornal o Estado de S. Paulo trouxe a informação de que o neto do ex-presidente José Sarney sentenciou o fim da oligarquia que durou cinco décadas no Maranhão e levou o estado a alcançar os piores indicadores econômicos e sociais do país, além de ser exposto à Nação como o paraíso da corrupção.

“A dinastia chegou ao fim. Agora, o grupo, que um dia se chamou de Grupo Sarney se quebrou”, disse ao Estadão o deputado eleito Adriano Sarney, filho de Zequinha Sarney.

Para Adriano, parte dos políticos que integraram o grupo deve declarar apoio ao governador Flávio Dino, enquanto alguns devem se manter na oposição.

Factóide

Fonte fidedigna do Palácio dos Leões assegura que não passa de factóide a informação de que o governador Flávio Dino teria desistido de vender a Casa de Veraneio, na Praia de São Marcos.

“Esse factódide foi plantado por alguém com interesse oculto, visto que a comissão nomeada pelo governador para tratar da venda está agilizando o processo para a comercialização do imóvel o mais rápido possível”, assegurou a fonte, sob a condição de anonimato.

Reconhecimento

A decisão do governador Flávio Dino de anular o ato de desapropriação da comunidade Cajueiro, no interior da Ilha, mereceu elogios até do radical PSOL, partido que teve como candidato ao governo Antonio Pedrosa.

Após tomar conhecimento da decisão do governo em não permitir o despejo de milhares de famílias que residem na área, Pedrosa usou as redes sociais para elogiar a decisão de Dino.

Auditorias

Quatro secretarias concluíram seus levantamentos internos e já solicitaram à Secretaria de Transparência auditorias para investigar supostas irregularidades cometidas pelos antecessores.

Por decisão do governador Flávio Dino, todas as denúncias estão sendo centralizadas na Pasta comandada pelo advogado Rodrigo Lago, a quem caberá comandar as investigações.

Nada a ver

Líderes dos partidos que apoiam o governo voltaram a criticar os auxiliares do governo passado que insistem em tentar passar para a população que a ex- governadora Roseana teria deixado R$ 2 bilhões nos cofres do Estado e todas as contas pagas, quando a realidade, segundo o governo Flávio Dino, é completamente diferente, e com os credores já batendo na porta para cobrar dívidas.

Para o deputado Rubens Júnior, por exemplo, insistir na mentira é a forma que o grupo adversário encontrou para blindar a administração passada, pois no caixa deixaram apenas R$ 24 milhões e R$ 1,1 bilhão em dívida vencida.

Os R$ 2 bilhões decantados, segundo o secretário Marcelo Tavares, são créditos futuros do empréstimo contraído junto ao BNDES.

Desconforto

A deputada Eliziane Gama começa a causar desconforto no PPS por conta da antecipação das discussões sobre o processo eleitoral de 2016.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a deputada defende que todos os filiados ao PPS que estejam na administração municipal deixem os respectivos cargos.

“Essa questão será colocada na próxima reunião ordinária, que até o momento não foi marcada pelo PPS. Aqueles que não quiserem deixar o cargo na Prefeitura, serão convidados a se afastar do partido, mesmo porque o PPS faz oposição ao governo municipal”, disse a presidente do PPS ao Estadão. (Informe JP)

Fundação José Sarney já consumiu R$ 8 milhões

A Fundação José Sarney (hoje Fundação da Memória Republicana), mantida com recursos da secretaria estadual de Educação, já consumiu R$ 8 milhões entre 2012 e 2014. Para 2015, a previsão  de despesas é de R$ 3.059.118,00. A Fundação consumiu entre recursos de despesa corrente (folha de pagamento, serviços de manutenção e material, por exemplo) e de despesa de capital (investimentos) exatos R$ 8.089.767,55 milhões ao longo de 2012, 2013 e 2014. Com o gasto superior a R$ 3 milhões anuais, os recursos da Fundação poderiam ser utilizados para a construção de três escolas por ano. E uma escola de R$ 1 milhão seria bem estruturada, com capacidade acima de 800 alunos, sala de informática, quadra poliesportiva e material pedagógico de primeira linha.

Despesas

Segundo documento da Secretaria de Gestão e Previdência, a FMRB conta com 48 funcionários, todos comissionados e comandados pela ex-chefe da Casa Civil do último ano do governo Roseana Sarney, Anna Graziella Santa Neiva Costa, que tem mandato de 6 anos por uma tal de “eleição pelos servidores”. Mesmo após a renúncia de Roseana Sarney no dia 10 dezembro, Graziella que acumulava os dois cargos, manteve-se presidindo a Fundação. A folha de pagamento mensal da Fundação José Sarney gira em torno de R$ 174 mil reais  e inclui vantagens como “hora extra especial”. (Blog Clodoaldo Corrêa)

Devolução

Até o momento, a única informação que já se teve sobre o que pretende o governo com a Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB) foi quando Flávio Dino, em entrevista ao Programa Roda Viva, da TV Cultura, afirmou que o que for de interesse público o Estado se responsabiliza, mas o que for de interesse pessoal será devolvido ao ex-presidente, assinala o blog do jornalista Jorge Vieira.

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