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Notas Rápidas

Os faniquitos de Sarney

E o chororô do agora ex-presidente do Senado, José Sarney no artigo publicado na edição deste domingo do jornal O Estado do Maranhão, de sua propriedade? Além de autoproclamar-se e enaltecer o ego, como lhe é peculiar, as linhas mal escritas de Sarney serviram também para vociferar um turbilhão de grunhidos, resmungos, lamúrias e lamentações contra os seus críticos. O mais longevo político da história republicana, como ele próprio se definiu no artigo (e quando fala em oligarquia no MA ele e sua claque ainda dão chilique), afirmou que ao longo da sua carreira foi vítima de “injustiças, xingamentos, insultos, invejas e essas coisas mais da maldade humana”. Ora veja, como se falar a verdade sobre os malfeitos e as estripulias nada republicanas de Sarney, alguém que ocupou “todos os postos políticos do país”, fosse um acinte,  ofensa, um atentado à imagem da pessoa ‘incomum’, como o definiu certa vez o ex-presidente Lula. Tadinho do ‘velhinho’, adora encenar, posar de vítima. Já era tempo de um político subversivo fora de tempo, um coronel retrógrado e repressor sair da cena política. De certo modo são até compreensíveis os faniquitos de Sarney, pois alguém que se ver definhando em função da perda de poderes, automaticamente diminui a capacidade de locupletar-se e ao mesmo tempo praticar suas ações deletérias contra a sociedade. Já vai tarde meu caro!

Roseana ausente

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior estará presente nesta segunda-feira, às 10h, na abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal. Já a governadora Roseana Sarney, como de praxe, não comparecerá a sessão solene de instalação dos trabalhos na Assembleia Legislativa. Enviará o secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, para representá-la.

‘Da mesma laia’

Além do agora ex-presidente do Senado José Sarney, o atual presidente eleito Renan Calheiros foi defendido também com unhas e dentes pelos senadores maranhenses Edinho Lobão e João Alberto. Agindo assim, os dois mostram, querendo ou não, que são da mesma laia de Calheiros. Daí o leitor pode tirar sua conclusão.

Não é, Edinho…

Aliado de Renan Calheiros, o seandor interino Lobão Filho (PMDB-MA) duvida que o Supremo Tribunal Federal decida rapidamente sobre a abertura de processo penal contra Renan Calheiros (PMDB-AL). “É uma sacanagem. Se o Supremo abrir processo, Renan passará dois anos como réu.”

De volta à planície

José Sarney, que deixou a presidência do Senado, vai aproveitar o carnaval para escrever sua autobiografia. Passará o período em São Luís, com a mulher, Marly.

Último ato

Antes de se despedir do comando do Senado, José Sarney (PMDB-AP) pediu à presidente que recebesse o deputado Sarney Filho (PV-MA). Dilma, que dificilmente recebe individualmente parlamentares, atendeu o pleito na quarta-feira.

Teste de disciplina

A eleição para a presidência do Senado foi tomada por barulho no plenário durante boa parte dos discursos dos parlamentares. Em determinado momento, José Sarney (PMDB-AP), no comando da sessão, pediu que o recinto se silenciasse.

Aguardando para falar, Pedro Simon (PMDB-RS), comentou no microfone, levando os presentes aos risos:

–O senhor tem que ser mais duro!

Sarney respondeu de bate-pronto:

–Infelizmente, senador, eu não tenho o temperamento de vossa excelência… (Da coluna Painel, na Folha)

Navalha

Seis anos depois, o Superior Tribunal de Justiça marcou para dias 14 e 15 de março sessões extraordinárias para análise do recebimento da denúncia da Operação Navalha da Polícia Federal, aquela que sepultou a empreiteira Gautama de Zuleido Veras famosa por fraudes em licitações, ofertas de propinas e obras inacabadas pelo Nordeste – Alagoas, Maranhão, Piauí e Sergipe. O bicho vai pegar.

Coincidência

O STJ nesta primeira etapa mira 17 denunciados pelo Ministério Público Federal em casos do Sergipe – entre eles o próprio Zuleido. A relatora é a ministra linha dura Eliana Calmon. Uma curiosidade é que o anúncio do STJ coincidentemente saiu nesta sexta, dia 1º, quando José Sarney deixou a presidência do Congresso. Como notório, os desdobramentos da investigação da Navalha derrubaram por tabela um apadrinhado seu, o então ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, suspeito de receber R$ 100 mil de propina.

Projeto de lei anistia multas eleitorais contra jornalistas

A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que anistiará multas eleitorais aplicadas pela Justiça contra jornalistas e veículos de comunicação entre os anos de 2008 e 2012. O projeto, de autoria do deputado João Arruda (PMDB-PR), não alcança multas aplicadas em outros casos, como doações irregulares de campanha ou faltar à votação. O deputado explica que sua iniciativa deve-se ao fato de que há grande desproporcionalidade entre valores das multas e o impacto eleitoral decorrente de uma publicação supostamente irregular. Também afirma que excessos restritivos tolhem a liberdade de expressão. Não é a primeira vez que projeto similar surge no Congresso. Uma outra lei do ano de 2000 também anulou multas dos pleitos eleitorais de 1996 e 1998 e foi julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. O projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. (Da coluna do Felipe Patury, Época)

Como Renan negociou a vitória

Qualquer candidatura sucumbiria ontem às articulações do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Há dois anos ele negocia sua volta ao comando do Congresso, em conversas até com PSDB, DEM e PCdoB, partidos que ajudaram a derrubá-lo do cargo em 2007.

Mulher

Para se consolidar e garantir o voto feminino suprapartidário, Renan chegou a ligar para a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e prometer a ela criar a Procuradoria da Mulher, proposta que Vanessa apresentou sem sucesso quando deputada. Ainda reticente, ela ouviu o aval do vice-presidente Michel Temer.

Vermelha

“Essa loura tá podendo”, brincou o colega Inácio Arruda (PCdoB-CE) quando Renan citou Vanessa no discurso de campanha. A senadora ficou vermelha. “É que desde a Câmara estamos (as mulheres) lutando por isso”, justificou Vanessa à coluna, para driblar constrangimentos sobre apoio a Renan, denunciado no STF.

Sarney, baixo clero

Depois da posse de Renan e do séquito bajulador que o seguiu, poucos viram a cena: José Sarney caminhar sozinho e sem atenção pelo plenário, como nunca antes.

Fora do Mapa

Veja o complexo de superioridade de certos americanos. Nos EUA recentemente para evento oficial, o presidente da Embratur, Flávio Dino, foi indagado por um americano bem informado se o Brasil era maior que o Texas.

Tragédia preocupa Flávio Dino

É tamanha a repercussão negativa em todo o mundo com noticiário sobre a tragédia da Boate Kiss,em Santa Maria(RS), que o governo está preocupado com a imagem do país na iminência de três grandes eventos até 2016. O presidente da Embratur, Flávio Dino, pediu aos 11 escritórios internacionais da estatal um clipping diário e relatórios. Não descarta lançar uma campanha, se necessário, para limpar a imagem do Brasil e mostrar que o país pode receber a Jornada Mundial da Juventude, a Copa e os Jogos Olímpicos.

24 horas

O Itamaraty também faz clipping diário. Dino ressalta que, obviamente, o Brasil não deve “negar o problema” sobre as causas do incêndio que matou mais de 200 pessoas. (Notas da Coluna Esplanada, no portal de notícias UOL)

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