A Suzano Papel e Celulose esclarece que, ao contrário do publicado em texto neste blog em 30/01, afirmando que o incêndio que atingiu um armazém de celulose no Porto do Itaqui, em São Luís, na madrugada de quinta-feira (29/01), poderia ter sido provocado por um erro de operação da empresa, o laudo para apuração das causas do incêndio ainda não foi concluído.

No entanto, já podemos afirmar, de acordo com testemunho de funcionários que trabalhavam no local, que houve um vazamento de gás em uma das empilhadeiras do  armazém, gerando uma chama que atingiu uma das pilhas de celulose.

Vale ressaltar também que o incêndio aconteceu em área equivalente a cerca de 4% do armazém, cuja área total é de 17.000 metros quadrados, e não em  500 metros quadrados, como afirmou o texto deste blog.

Ainda esclarecendo outra informação publicada por este veículo, de que o sistema de armazenamento de lona utilizado no armazém da empresa não atende os requisitos técnicos de segurança, o material utilizado é anti-chamas e indicado para diversos segmentos como o de construção civil e de transportes, além de contar com aditivos retardantes do fogo, garantindo resistência mecânica.

Além disso, a matéria afirma que a Suzano não tem uma brigada de segurança específica e que o fogo teria sido contido pela brigada da EMAP. Na realidade, as equipes da G5 (operadora portuária da Suzano), da Suzano e da Clasi Segurança seguiram todo o procedimento de primeiro combate ao incêndio. A empresa contou com a ação do Corpo de Bombeiros e também com o apoio das brigadas de incêndio e equipes das empresas que compõem o plano de ajuda mútua PAM e a equipe de Saúde e Segurança da própria EMAP. O incidente não resultou em vítimas nem feridos.

A Suzano, como todas as empresas que operam no Porto do Itaqui, fazem parte de um plano único da EMAP para a operação em área primária. A empresa esclarece ainda que, no último sábado (31/01), retomou as operações do armazém com o aval do Corpo de Bombeiros.