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Não é razoável tese de sabotagem

É preciso tomar cuidado com a tese levantada, por alguns membros da secretaria de Segurança, de que pode ter havido sabotagem durante o resgate de detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no domingo (5).

No dia de hoje, chegaram aventar a possibilidade de ter havido corpo mole do Batalhão de Choque e do GEOP. Primeiro, que os policiais militares não arriscariam a própria vida em confronto, pois até onde se sabe os PMs quase foram alvejados pelos criminosos.

Analisemos bem: caso houvesse conivência dos PMs, os bandidos não teriam chegado com armas de grosso calibre e metralhado tudo que viram pela frente. Caso tivesse algum tipo de armação, como colocado em questão, bastava os meliantes resgatarem os comparsas num momento de “cochilo” dos policiais.

Como houve o aviso prévio do ataque em Pedrinhas e a cúpula da Polícia Militar tinha conhecimento de quem tentaria invadir Pedrinhas, fica difícil acreditar que houve complô para facilitar a fuga dos presidiários, visto que houve bem antes vazamento da informação (os próprios bandidos cancelariam a ação, uma vez que logo seriam avisados de que todo plano estava sendo monitorado pela PM e secretaria de Segurança onde jamais enfrentariam todo um batalhão sabendo do risco de serem exterminados). A não ser que todo comando da PM estivesse envolvido no conluio, pois policial nenhum em sã consciência arriscaria participar de uma armação onde a secretaria de segurança tinha ciência do plano da facção criminosa.

Na verdade houve um erro de estratégia para conter a investida do grupo de bandidos, falha admitida pelo próprio secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Murilo Andrade.

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