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“Não chamo de apagão, chamo de interrupção de energia”, diz Lobão

lobãoPor André Borges | Valor

BRASÍLIA – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a descartar risco de falta de energia elétrica no país. “Desabastecimento é o que esperamos que jamais ocorra. Essa é minha crença, é a minha fé”, disse. O ministro tentou minimizar o apagão que afetou 13 Estados na semana passada. “Aquilo que houve não chamo de apagão. Isso é um neologismo. Eu chamo de interrupção temporária de energia”, afirmou.

O ocorrido, disse ele, não é privilégio, nem deficiência do sistema brasileiro já que pode atingir as redes de energia mais seguras do mundo. “Todos estão sujeitos às dificuldades que existem”, disse Lobão, comparando a falta de luz a desastres do setor aéreo. “Avião não foi feito para cair, mas, eventualmente, cai. Assim é o sistema elétrico brasileiro”, afirmou durante cerimônia de posse de Reive Barros dos Santos como conselheiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O ministro reafirmou que a capacidade atual do sistema elétrico é suficiente, mas ponderou que se o país deseja ter mais sobra de energia “terá que pagar por isso”. “Isso custaria ao consumidor, à sociedade brasileira.”

Após a cerimônia, Lobão disse que o governo e a Aneel trabalham na conclusão de uma proposta que cubra o rombo financeiro das distribuidoras de energia. Os custos dessas empresas aumentaram por conta do maior uso das térmicas, que geram energia mais cara. Lobão evitou falar em prazos. “Estamos aguardando a conclusão de alguns estudos da Aneel”.

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