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Mesmo com vantagem de Flávio Dino nas pesquisas, oposição não pode se descuidar

Os números da pesquisa do Instituto Amostragem, realizada no período de 15 a 17 deste mês e encomendada pelo Jornal Pequeno (veja aqui), foram animadores não só para o presidente da Embratur, Flávio Dino, que se mantém na dianteira e lidera com folga, mas também para o secretário chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva.

Em relação à pesquisa realizada entre os dias 31 de março e 2 de abril deste ano, também pela Amostragem, Flávio Dino saltou de 54,23% para 61,99% das intenções de votos. Na manifestação espontânea do eleitor, quando o entrevistador não cita os nomes dos candidatos, Flávio Dino tinha 13,62% e agora possui 17,92% das intenções.

Já Luis Fernando, principal auxiliar da governadora Roseana Sarney e o nome preferido dela para sucedê-la em 2014, também apresentou um crescimento considerável.

Na primeira consulta da Amostragem, entre março e abril (reveja aqui), Luis Fernando não apareceu, enquanto que nesta última o ex-prefeito de São José de Ribamar é apontado, na espontânea, em segundo, com 1,62%, na frente do ministro Edison Lobão, que é lembrado por 1,38% dos entrevistados. No mais, em um confronto direto com Flávio na estimulada, o secretário Luís Fernando (sem partido) fica com 20,15%.

Ou seja, Luis Fernando é citado espontaneamente por mais pessoas do que o ministro da presidenta Dilma, o que sugere que seu nome hoje é bem mais conhecido e melhor aceito do que Lobão, que já foi deputado, governador, hoje senador, ministro e tem uma boa penetração eleitoral por todo o Estado.

Sendo assim, era natural que Lobão pontuasse na frente de Fernando, o que não ocorre, mostrando de certa forma fragilidade do ministro do ponto de vista eleitoral.

Lobão rejeitado

Além disso, Lobão lidera o quesito rejeição, este outro dado importante. Nada mais do que 38,38% dos entrevistados disseram que não votariam no ex-governador de jeito nenhum. Um índice bastante alto, semelhante ao apresentado pelo prefeito João Castelo durante o período eleitoral. Por outro lado, Flávio Dino (12,62%) e Luis Fernando (20,77%) registram a menor rejeição.

Outro ponto que favorece tanto Dino quanto Fernando é o sentimento de renovação e mudança na política estadual, no qual 83,69% dos entrevistados disseram que o melhor para o futuro do Maranhão é eleger um governador que represente a mudança.

Lobão, já pela idade avançada, detentor de um discurso retrógrado e realizafor de práticas arcaicas, fica em desvantagem.

Não obstante, vale ressaltar que Luis Fernando faz parte também do grupo Sarney e, por via de regra, representa a continuidade do clã, fato este que lhe desfavorece, haja vista que, de acordo com a sondagem da Amostragem, apenas 12,31% acham que o melhor para o estado é a continuidade do grupo Sarney no comando do Maranhão.

De mais a mais, por melhor incorporarem o sentimento de mudança, de representarem a geração de novos políticos e da renovação Flávio Dino e Luis Fernando se sobressaem em relação aos demais postulantes quanto a aceitação da população.

E nesse sentido, vale um alerta à oposição. É preciso trabalhar muito ainda até 2014, sem qualquer tipo de ‘salto alto’ ou clima de ‘já ganhou’, uma vez que em 2002 José Reinaldo começou a campanha com 3% e acabou vencendo a eleição sobre Jackson Lago. Não podemos descuidar, afinal o adversário, Luis Fernando, já entra com 20%, um patamar razoável.

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