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Maranhão é um dos estados que registram as maiores incidências de hanseníase

13_03_58_78_fileDo R7, com Agência Brasil

Um balanço divulgado nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde indica que três Estados registram as maiores incidências de hanseníase do País, com coeficiente de prevalência acima de três casos para cada 10 mil habitantes – Mato Grosso (7,69), Tocantins (5,54) e Maranhão (5,22). Já Rio Grande do Sul (0,12), Santa Catarina (0,29) e São Paulo (0,34) apresentam as menores taxas de prevalência da doença.

Dados da pasta mostram que o Brasil identificou 33.303 novos casos de hanseníase em 2012. Os números referentes ao ano passado ainda não foram fechados, mas a estimativa do governo é que eles fiquem entre 30 mil e 33 mil novos casos. Ainda assim, a taxa de prevalência da doença caiu 65% nos últimos dez anos, passando de 4,33 para cada 10 mil habitantes em 2002 para 1,51 para cada 10 mil habitantes em 2012.

Saúde lança campanha contra hanseníase no DF

De acordo com o balanço, em 2012, o coeficiente de detecção da hanseníase no Brasil foi 17,17 para cada 100 mil habitantes na população em geral. Entre menores de 15 anos, o índice foi 4,81/100 para cada 100 mil habitantes.

Entre as ações adotadas pelo ministério está o Monitoramento para Eliminação da Hanseníase, que coletou dados em 60 municípios brasileiros. Foram pesquisadas 164 unidades de saúde de todo o país, representando 27% da população brasileira (52,8 milhões de pessoas). Os municípios selecionados foram os que apresentam maior carga da doença e concentram 60% dos casos.

Ao todo, foram examinados 6.170 prontuários, além de 656 entrevistas feitas com pacientes e 279 com profissionais de saúde. Os dados mostram que 87,5% das cidades oferecem serviços de diagnóstico e tratamento para a hanseníase. Também foi observada uma redução de 18% da proporção de casos com grau 2 de incapacidade física, quando comparado os anos de 2007 e 2011, demonstrando que o diagnóstico precoce está crescendo.

Doença

Doença infecciosa, a hanseníase atinge pele e nervos dos braços, mãos, pernas, pés e cabeça. O tempo entre contaminação e primeiros sintomas varia de dois a cinco anos. Os sinais de alerta são manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, com sensação de formigamento e redução da sensibilidade ao calor, frio e toque. O tratamento, gratuito, dura de seis meses a um ano. Todos os pacientes submetidos à terapia podem ser curados.

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