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Maranhão é o pior estado do Brasil em tratamento de esgoto

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 93,5% das casas do Maranhão não possuem tratamento de esgoto adequado à população. O relatório do último Censo revela que apenas 19,3% dos domicílios particulares permanentes do estado possuem saneamento básico.

O precário sistema de tratamento de água e esgoto em todo o estado pautou a sessão na Assembleia (03) e dividiu a opinião dos parlamentares. De um lado, a bancada governista admitiu a incompetência do governo do estado ao se posicionar a favor da iniciativa privada no gerenciamento da água, esgoto, hospitais e presídios do Maranhão.

Do outro lado, os deputados da oposição relembraram que com o superávit e os R$ 6 bilhões contraídos em dívidas no atual governo, o estado tem todas as condições de executar serviços públicos básicos, gratuitos e de qualidade. “Apenas 6,5% das casas do Maranhão têm tratamento de esgoto adequado, enquanto a média brasileira é de 55%. Quando o governo do estado afirma que a saída é privatizar a CAEMA, ele mesmo assina o seu atestado de incompetência”, declarou o líder da oposição Rubens Jr.

Maranhão – Na última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, o Maranhão teve o 2º pior desempenho do Brasil em coleta de esgoto, com apenas 6% dos municípios inseridos nesse sistema ficando atrás somente do Piauí (4%). Ainda segundo a PNSB, o estado apresenta o pior percentual nacional em tratamento de esgoto do país, com apenas 1% dos municípios tendo o esgoto tratado de forma adequada.

Segundo o último Censo realizado pelo IBGE dos 217 municípios maranhenses, 47 municípios não apresentam nenhum tipo de tratamento da água. O relatório aponta que apenas 14 municípios possuem serviço de esgotamento sanitário e que no Maranhão, 80 municípios têm água sem nenhum tratamento ou apenas parcialmente tratada.

Na zona rural os números são ainda mais assustadores: 97,4% dos domicílios da zona rural apresentam saneamento semi-adequado ou inadequado, enquanto apenas 2,6% dos domicílios da zona rural apresentam saneamento básico adequado.

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