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Luis Fernando tenta se livrar da grife “Sarney” … Do bigode, não!

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Essa grife, não aceita nas ruas do Brasil, também não é recomendada, internamente, no grupo Sarney…

Do blog do Machado

No período carnavalesco, alguns blogs de São Luís do Maranhão, Brazil, travaram uma certa discussão sobre “Ser ou não ser um Sarney”. Mas o cerne da questão era mesmo tentar mostrar que o secretário de Infraestrutura de Roseana Sarney, Luís Fernando, não seria um Sarney do tipo, digamos, “puro sangue” – estaria mais para um “mestiço”, ou, no jargão caboclo, quando tratam de cavalos, um pangaré.

Da minha parte, e antes que me interpretem mal, já vou avisando que considero o aspirante oficial a governador do Estado um ser humano de boa linhagem, pelo seu passado de técnico concursado do Estado, onde prestou relevantes serviços.

Dizem até que seu trabalho foi tão bom que, certa vez, entregou ao comando do Estado – numa dessas já costumeiras ocasiões em que Roseana Sarney é a governadora – um relatório de auditoria que descobriu um rolo tão grande, mas tão grande, de um certo político maranhense que, desde então, o dito cujo nunca mais uivou… ficou preso quase ad eternum pelo rabo e, só mais recentemente, andou emitindo certos dissonantes.

Pois não é que o excelente burocrata, deixando de lado a lupa de olhar malfeitos da máquina pública estadual, terminou se revelando político, elegendo-se prefeito da religiosa cidade de São José de Ribamar! É certo que teve a turbina pública a ajudá-lo na sua compra demasiada de tinta para pintar tudo que via pela frente, mas, verdade é, até que deixou saudades no seio dos ribamarenses, como revelam as pesquisas…

Vocês, leitores meus, hão de convir que “sangue puro”, mesmo são os filhos, netos, bisnetos, irmãos… Cunhado, dizem, não é parente e, juntos com os patos, minha mãe já dizia, são os que mais cagam a casa da gente…

Dona Bernarda também costumava dizer, nas suas conversas de fins de tardes e começos de noites com suas vizinhas, que filhos só de pais serão ou não; se de mãe, pode apostar o tostão.

Imaginem vocês que os blogueiros simpáticos aos Sarney’s cometiam o trabalho de tentar provar que Luís Fernando não é um Sarney legítimo, querendo, acho, livrá-lo da “catinga da oligarquia”, no dizer do deputado Domingos Dutra.

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Luis Fernando x Sarney: agora é tarde; Inês jaz, morta…

Nenhuma novidade nisso. O marketing das campanhas de Roseana Sarney, de um certo “novo tempo” para cá, tem orientado no sentido de que seja “capado” o “Sarney” de seu nome. É a filha do próprio José Sarney, agindo como São Pedro, que negou Jesus Cristo por três vezes,embora continuasse a ser o seu principal apóstolo…

Os conselheiros da governadora, há muito, descobriram que o nome “Sarney” dá prestígio em Brasília – no Legislativo, no Executivo e, vixe maria!, no Judiciário -, um certo charme junto a muitos prefeitos, vereadores e demais cabos eleitorais, no Maranhão, mas voto mesmo, daquele espontâneo dentro da urna, aí só com outros quinhentos… milhões!!!

Pesquisa do Data M, realizada agora em janeiro e divulgada no comecinho de fevereiro (Reg. MA-00003/2014-TRE), fazendo esta pergunta aos entrevistados: “Você concorda que a família Sarney ainda é necessária para o povo do Maranhão?”: 21,6% disseram “concordar” que a família Sarney ainda é necessária para o povo do Maranhão; 72,3% responderam “não concordar” que a família Sarney é necessária para o povo do Maranhão. E 6,1% não quiseram ou não souberam responder.

O percentual de respostas negativas dá bem uma ideia do interesse do grupo sessentão em se desfazer da grife “Sarney”. Só do nome, claro; do bigode, não…

Assim, Luís Fernando, que não avaliara essa situação, mas já está mais comprometido do que noivo diante do pai da moça, as vésperas do casamento, teve de acionar sua assessoria para tentar aplacar, no seu currículo político, os efeitos da grife “Sarney” – a mesma da qual aconselharam Dilma Rousseff a se livrar, caso sonhe com a reeleição…

O conselho foi respaldado por pesquisas de opinião.

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