Em entrevista exclusiva neste sábado ao programa Resenha (TV Difusora), apresentado pelo blogueiro John Cutrim, o ex-prefeito de São José de Ribamar e agora Secretário de Programas Estratégicos, Luis Fernando Silva, procurou esclarecer as especulações que surgiram em torno de sua decisão de aderir ao governo Flávio Dino. (veja a entrevista completa no vídeo acima ou clicando AQUI)

Questionado sobre as especulações de que por trás estaria um acordo para uma candidatura a prefeito de São Luís ou ao Senado, Luís Fernando deixou claro: “hoje o meu projeto político é o do governador Flávio Dino”. “Não fizemos nenhum acordo político, nem pra ser senador, nem pra ser governador, nem pra ser prefeito de São Luís. Eu não vim para o governo com nenhum propósito de candidatura”, asseverou.

O novo secretário disse, apesar de admitir que é o sonho de todo ribamarense ter um político da cidade governador, que não projeta nenhum cargo eletivo para 2020 ou 2022. E que pretende “ser secretário 24 horas por dia” para “construir um Maranhão de Todos Nós”, ressaltando que a forma de fazer política e de governar de Flávio Dino é semelhante a dele. (veja a entrevista completa no vídeo acima ou clicando AQUI)

Durante a entrevista de uma hora ao Resenha, Luis Fernando revelou que deixou a prefeitura e aceitou o convite de ser secretário por afinidades programáticas e de prática de gestão republicana do governador Flávio Dino. “Defendemos a participação popular na formulação, na implementação, na avaliação e no controle das políticas públicas. Vou somar com um governo o qual acredito”, declarou.

Ele acrescentou que o vice-prefeito Eudes Sampaio dará continuidade à sua gestão em Ribamar. “Tudo que eu estava fazendo na prefeitura o Eudes pode fazer. Não fica nada a desejar”, garantiu. Em relação à oposição ao seu nome em Ribamar, Luis Fernando foi enfático: “a oposição deve querer que eu morra, que eu saia da da vida pública. Eu trato aliado como aliado e adversário como adversário”, disparou.

Sobre seu futuro partidário, Luis, que já foi do PMDB e do PSDB, afirmou que irá consultar o governador e o vice Carlos Brandão (o qual fez elogios e disse que este tem o direito de suceder o governador Flávio Dino se assim desejar) sobre a melhor opção de legenda. (veja a entrevista completa no vídeo acima ou clicando AQUI)

Quanto a relação com a ex-governadora Roseana, Luis Fernando disse que tem uma “amizade muito antiga” e “respeitosa” por ela. “Onde eu a encontro eu a abraço e hoje eu sou um aliado do governador Flávio Dino, mas não vou deixar de considerar um relacionamento pessoal que sempre tive, amistoso, cordial, amigável com a governadora [Roseana] e a família dela”, observou.

Por fim, Luis Fernando negou que sua ida para o governo tenha sido por articulação do vice Carlos Brandão e de Marcelo Tavares (chefe da Casa Civil) para ajudar a fazer Brandão sucessor de Flávio Dino. “Caso o governador Flávio Dino se afaste do governo para alguma candidatura, vai caber ao Brandão escolher se assume ou se não assume. Ele vai decidir se quer ser governador ou não quer. O Carlos Brandão está preparado, ele conhece o estado”, concluiu.

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