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Lobão é chamado para explicar venda da Celg

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (17) que o governo está preocupado com a demora na aprovação das regras para divisão dos royalties do petróleo pelo Congresso Nacional.?[O governo] está preocupado, está desejoso de que ande depressa porque nós precisamos promover novas rodadas de licitação e, no caso do pré-sal, serão as primeiras no regime de partilha?, disse ao participar de audiência pública no Senado.A expectativa do governo é que a definição sobre a distribuição dos royalties        do petróleo ocorra ainda este ano. A matéria aguarda votação na Câmara. A ideia é começar as licitações para exploração assim que a proposta for aprovada pelos parlamentares.O ministro disse também que o Código de Mineração está praticamente pronto para ser enviado ao Congresso. ?Ele está hoje no Palácio do Planalto. Será enviado seguramente ao Congresso neste primeiro semestre, mas quanto à votação este ano, eu não sei?, disse.O Código de Mineração poderá trazer alterações quanto aos royalties cobrados na atividade, além de limitações à atividade, que não poderá mais ser exercida por pessoa física.

Ucho Haddad

Fala que eu te escuto – Líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Ronaldo Caiado conseguiu aprovar nesta quarta-feira (29) requerimento de convocação ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), para que o mesmo deponha na Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

O ministro será obrigado a comparecer em até trinta dias após notificação para explicar a venda de 51% das Centrais Elétrica de Goiás (Celg) à Eletrobras às vésperas das eleições. O requerimento também se estende com convites ao presidente da Celg, José Fernando Navarrete Pena.

Ronaldo Caiado argumenta que a negociação foi feita de forma suspeita e que vai comprometer principalmente os setores mais carentes do estado. Para o autor do requerimento, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), a federalização da companhia pode provocar prejuízos aos cofres públicos goiano e “impactar negativamente a distribuição de energia” no estado. Ele explica que “enquanto para a consultoria Delloite Brasil a empresa vale pífios R$ 400 milhões, estimativas feitas pela Universidade Federal de Goiás calculam o patrimônio da Celg em R$ 6,5 bilhões”.

“A população goiana não admite que isso continue no subterrâneo como está sendo feita até o momento. Goiás hoje perde a maior empresa do Centro-Oeste brasileiro, vendida 51% de suas ações por um valor irrisório de R$ 59 milhões. Ora, todos nós sabemos que no momento em que for feita a renovação da concessão, em 2015, o valor de mercado passará a R$ 15 bilhões”, explicou o democrata.

Ao defender o requerimento, Caiado lembra que Goiás precisa da Celg para fazer política social e atender às pequenas e médias propriedades rurais que sofrem com prejuízos por conta do mau serviço ofertado.

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