Com o objetivo de consolidar parcerias para implantação da rede de atendimento integrado às  vítimas de violência no Estado, as coordenadoras do Centro Estadual de Apoio às Vítimas (CEAV), juízas Sônia Amaral e Sara Gama, reuniram-se com o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e o secretário estadual de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, na segunda (9) e terça-feira (10), respectivamente.

Durante as reuniões, as magistradas apresentaram as ações iniciais já implementadas pelo Centro e ressaltaram a necessidade de se ampliar a rede de atendimento às vítimas de violência no âmbito estadual, envolvendo todas as instituições que atuam nessa área.

“Os representantes do Governo demonstraram interesse em somar com o CEAV, que é um serviço a ser ofertado à população, de forma integrada, pelo Judiciário e o Executivo. Os secretários demonstraram muita preocupação com o tema, motivo pelo qual saio das reuniões mais fortalecida e na certeza de que a parceria tende a crescer”, declarou a juíza Sônia Amaral.

O secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, reconheceu a importância do serviço, e disse que a área de Direitos Humanos será responsável por articular as ações necessárias.

Para Francisco Gonçalves, a articulação com o CEAV é relevante no conjunto de ações que a secretaria está se propondo a fazer nesta gestão. “Temos como meta consolidar o Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita), já implementado pelo Governo e o CEAV. A iniciativa do Judiciário vem ao encontro do trabalho de ampliação desse tipo de atendimento no Estado”, disse.

Também participaram da reunião, o secretário-adjunto de Direitos Humanos, Igor Almeida, a coordenadora administrativa do CEAV, a advogada Rosa Serra e a coordenadora dos Centros de Defesa às Pessoas Vítimas de Violência, psicóloga Rossana Câmara.

CEAV – O CEAV atua como um órgão articulador no atendimento a vítimas de violência. O serviço adota uma sistemática de trabalho com equipe multiprofissional, que recebe as vítimas e seus familiares. Conforme o caso, identifica as situações de urgência, define a assistência necessária (se jurídica, social ou psicológica) e orienta sobre os procedimentos imediatos e medidas legais cabíveis, fazendo também o acompanhamento dos processos judiciais.