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Inteligência ensinada

Criador de um método de educação especial que aplicou no próprio sobrinho que era portador da Síndrome de Down, Reven Feurstein afirmava que a inteligência pode ser ensinada. Se temos consciência de que no Brasil ainda há muitos desafios a vencer no que tange à educação regular, no que respeita à educação especial nem se fala. Mas houve aqui, em muitos casos, a vitória toda particular de aliar a educação especial à educação inclusiva.

Há um lado humanístico na administração pública que muito se percebe na Prefeitura de São Luís, este que se refere ao tratamento dado a todos os gêneros de dependentes sociais, como crianças em situação de rua e pessoas em estado crítico de pobreza. O mais recente exemplo é a certificação de mais de 900 professores que vão atuar na área da educação especial, conforme noticiou, ontem, o Jornal Pequeno.

Ao incorporar a educação especial em seu calendário de cursos, a Prefeitura atende alunos portadores de diferenças visuais, auditivas, mentais, intelectuais, motoras e neurológicas, os chamados deficientes. São, em geral, crianças e adolescentes que, no dia a dia, já enfrentam sérios problemas de acessibilidade e até complicações com as novas tecnologias utilizadas no ensino regular.

Vence, assim, a ideia de que a educação como método deve responder às necessidades dos alunos e não o inverso, um erro invariavelmente cometido por muitos projetos educacionais.

Professores também foram atendidos em cursos de pós-graduação em Atendimento Educacional Especializado, por meio de parceria com a Universidade Federal do Ceará, e Educação Física Inclusiva, por meio de parceria com a Unicef. É um tipo de valorização profissional proposta pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior cujo alcance social e humanitário repete outras ações de seu governo que mereceram, inclusive, destaque nacional e internacional. Recentemente, o prefeito recebeu honraria da ONU pela aplicação de políticas públicas de segurança alimentar.

Há que se notar nesse projeto os elevados ideais da educação inclusiva que permitem a convivência de outros alunos com estes portadores de deficiência. Essa forma de educar exige, inclusive, material especializado, adaptado e pedagogicamente transformado para que não redunde essa imprescindível convivência em nenhuma forma de discriminação.

Nas palavras do secretário municipal de educação, Geraldo Castro, valorizar os profissionais do magistério com a oferta de cursos de formação e garantir a qualidade do ensino para os estudantes com deficiência são diretrizes do prefeito Edvaldo Holanda Júnior. Para aqueles ainda capazes de se comoverem com as dificuldades inevitáveis do ser humano, a dedicação das pessoas aos especiais é um presente numa sociedade cada vez mais conturbada pela indiferença. E nos dá a certeza de que, se a inteligência pode ser ensinada, também pode ser ensinado com muito mais frequência o amor. (Editorial do JP)

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