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Informe JP

‘Cura gay’: mais de 60 mil e-mails

Mais de 60 mil e-mails foram encaminhados ao deputado federal maranhense, Simplício Araújo, desde a última quarta-feira, depois que a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minoria foi interrompida durante votação do projeto de Decreto Legislativo conhecido como ‘Projeto da Cura Gay’.

Ativistas LGBTs encaminharam e-mails parabenizando a atitude do parlamentar e afirmando que a função da comissão é a de defesa das minorias. Familiares, simpatizantes e presidentes de associações defensoras dos direitos LGBTs fizeram questão de frisar que as principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença, distúrbio ou perversão, o que, segundo eles, derrubaria a tese de suposta cura.

Já a corrente favorável à proposta se manifestou, nos e-mails, solicitando um novo posicionamento do parlamentar, afirmando que os homossexuais possuem o direito de buscar auxílio dos psicólogos se desejarem mudar sua opção sexual. Muitos afirmaram que o Brasil é um país livre e que, como tal, qualquer pessoa tem o direito de escolher se deseja ou não mudar sua opção. Segundo blogs e jornais, muitos receberam o e-mail do deputado em suas igrejas e foram estimulados a lutar pela aprovação do projeto.

Tendo assumido a cadeira de deputado federal há apenas seis meses, Simplício Araújo não esteve presente nas audiências públicas que debateram o projeto. Disse que teve pouco tempo para estudar a matéria, um tema complexo. Tentou, sem sucesso, conseguir um tempo maior para ouvir tanto os defensores como os opositores do projeto, bem como psicólogos, especialistas e sociedade. Sua atitude ao pedir vistas e a retirada de pauta do projeto foram, justamente, para ter a chance de ouvir os interessados, além de dar a chance para que vários parlamentares da comissão, que, assim como ele, não participaram das audiências, tivessem a chance de aclarar suas ideias e não apenas emitir um voto cego.

Despedida sem ranço

Em entrevista, na manhã de ontem, à Rádio Mirante AM, o ex-secretário de Saúde do município Vinícius Nina mostrou ser um profissional equilibrado ao não aceitar provocações para que saísse atirando contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Nina disse, em tom sereno, que recebeu a exoneração com tranquilidade e que não pediu para deixar a pasta. Ele lamentou, porém, a revista a que foi submetido ao ser demitido do cargo com toda a sua equipe, mas em nenhum atribuiu a truculência ao prefeito.

Preferiu colocar a responsabilidade a comportamento inadequado de auxiliares municipais.

Transparência

Os deputados Marcelo Tavares, Bira do Pindaré, Rubens Júnior e Othelino Neto cobram transparência nas ações do governo.

Eles questionam a não publicação de 95 convênios no Portal da Transparência assinado com associações de moradores.

Liderança jovem

O deputado André Fufuca assumiu a liderança do PSD na Assembleia Legislativa. Ele substituirá Raimundo Cutrim, que deixou a legenda depois de não receber apoio da bancada para instalar a CPI da Agiotagem.

Fufuca, embora seja o deputado mais jovem do país, comandará a bancada composta por deputados experientes, como o decano Tatá Milhomem, Alexandre Almeida, Camilo Figueiredo e Doutor Pádua.

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