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Informe JP

Eleições limpas

Quem conhece os processos eleitorais no Maranhão e ainda mais os métodos utilizados pelo grupo Sarney ao longo de décadas tem motivos de sobra para ficar ‘de orelha em pé’. Não é simples, como querem fazer crer alguns, esse caso da contratação da Atlântica para transportar urnas.

A ação protocolada pela Coligação Todos pelo Maranhão pedindo ao TSE o cancelamento da contratação ganhou destaque nacional e reforçou o apelo por eleições limpas. Apelo que trouxe a São Luís, na quarta-feira, 10, um dirigente da OAB nacional e de outras instituições nacionais. “Vamos acompanhar de perto o processo para que haja eleições limpas no Maranhão”, avisou Aldo Arantes, da OAB.

O presidente da OAB-MA, Mário Macieira, também reforçou a necessidade de vigilância da sociedade para que não haja o desvirtuamento do processo democrático.

Para o TSE, tá tudo normal e a Atlântica, muito ligada ao grupo Sarney e ao candidato Lobão Filho, poderá transportar as urnas. Mas não é assim que pensam as lideranças da oposição, a imprensa nacional e várias instituições.

Só um grave acidente, acreditam, ou uma grosseira fraude, pode impedir a eleição de Flávio Dino daqui a exatos 21 dias. Acidente é imprevisível e quase sempre inevitável. Já as fraudes podem e devem ser evitadas com vigilância da sociedade e adequado funcionamento das instituições.

Eleições limpas. É o que todos os maranhenses querem.

Nem sinal

Alguns candidatos do PT resolveram ignorar a campanha majoritária e mandaram confeccionar seus materiais de propaganda sem citar o nome do candidato a governador.

Fazem questão de aparecer ladeados por Lula, Dilma e até por Flávio Dino, mas não fazem qualquer referência ao candidato a governador da coligação “Pra frente, Maranhão”.

Segundo fontes petistas, os candidatos Zé Carlos da Caixa e o ex-superintendente do Incra Zé Inácio, por exemplo, não fizeram qualquer citação a Lobão Filho nos cem mil prospectos impressos e distribuídos nesta semana, com medo de serem prejudicados.

Comício animado

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O secretário geral do PPS e candidato a suplente de senador na chapa de Roberto Rocha, Paulo Matos, disse que ficou muito animado com o que viu, na noite de sexta-feira, em Coelho Neto, durante comício organizado pelo ex-prefeito Guanabara.

Matos representou os candidatos ao Governo e Senado da coligação Todos pelo Maranhão e disse que se surpreendeu com o grande público que prestigiou o evento, mesmo sem a presença de Flávio Dino e Roberto Rocha.

“Me surpreendeu o nível de engajamento da população. Foi um comício muito grande e que nos deu ainda mais a certeza de que a população de Coelho Neto já decidiu pela mudança”, observou Paulo Matos.

Flávio líder

Segue muito ampla a vantagem de Flávio Dino sobre Lobão Filho na corrida pelo Palácio dos Leões. De acordo com os levantamentos dos institutos Data M e Exata, ambos com retrospecto de acertos no estado, Dino tem em média 30 pontos à frente do adversário.

E em mais uma semana nada praticamente se alterou. Sinal de que a eleição se encaminha para um desfecho vitorioso para a oposição.

Novas revelações

A revista Época desta semana afirma que o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) se reuniu com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para defender a entrada de uma empresa chinesa numa refinaria no Ceará. A reportagem também relata que a governadora Roseana Sarney liberou precatórios de mais de R$ 100 milhões para uma das maiores fornecedoras da companhia, a UTC.

Na semana passada, a Veja revelou que Roseana e Lobão estavam entre os citados pelo ex-diretor. A Petrobras começou no Maranhão a Refinaria Premium, de Bacabeira, que já consumiu R$ 1,6 bilhão e praticamente só existe no papel. Agora, a Época traz novas informações mostrando que a atuação de Roseana e Lobão pode ter ido além dessa refinaria. A revista cita um empreendimento no Ceará e a questão dos precatórios.

Nem ai

Um fato tem chamado a atenção dos que acompanham as eleições 2014. Nos carros de som do líder do governo, deputado César Pires, não existe qualquer referência aos candidatos majoritários da coligação “Pra Frente Maranhão”. A exemplo do líder, vários candidatos a deputado federal e estadual estão estampando apenas o seu nome no material de propaganda para evitar dificuldade com o eleitor.

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