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Informe JP

Crise no grupo Sarney

Representantes do grupo Sarney à eleição proporcional estão em ‘pé de guerra’ nos bastidores. Que o diga o prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva, representante do PTRB, autorizado pela direção nacional a conduzir o partido no processo eleitoral, que foi às vias de fato com o deputado Carlos Filho, após ameaçar não conceder a ele legenda para disputar a reeleição.

Depois da briga feia entre os dois aliados da governadora Roseana Sarney, apartada pelo empresário Fernando Sarney antes que tomasse rumo imprevisível, a assessoria de imprensa do PRTB distribuiu nota à imprensa, na manhã de ontem, afirmando que o partido não dará legenda para Carlos Filho disputar a reeleição de deputado estadual e que ele terá que concorrer à Câmara Federal.

Segundo definiu um importante parlamentar da base do governo, para um grupo de jornalistas que cobrem as atividades do Poder Legislativo, “é tempo de murici: cada um que cuide de si”. E completou: “eu estou preocupado é com minha reeleição, pois minhas bases votam comigo, mas querem votar em Flávio Dino. Se eles querem assim, assim seja”.

A situação não é muito diferente na oposição. A diferença é que ainda não teve ‘telequete’.

Nata sem povo

“Nós ainda temos a nata dos políticos, mas o povo está é com Flávio Dino, e é por isso que estão atropelando todo mundo para eleger filho, filha, sobrinho, genro”, comentou, ontem, um parlamentar do governo.

E foi além: “Esse grupo já se desintegrou e eu não tenho a menor esperança de que o candidato Edinho Lobão tenha condições de reverter esse quadro altamente favorável a oposição”, observou a fonte.

Desautorizado

Acabou sobrando para o presidente do PRTB, João Câncio, a guerra de bastidores pela indicação do candidato a governador no grupo Sarney, após a renúncia de Luís Fernando.

Ao se oferecer para ser candidato a governador e anunciar que seria o único ficha limpa do grupo, Câncio levou um baita puxão de orelhas do presidente nacional do partido, Levy Fidelis, que o desautorizou a falar em nome do partido.

Monteiro suplente

Petistas ligados ao governo lotaram, ontem, o gabinete do deputado Zé Carlos para tratar das eleições de outubro e ‘bater o martelo’ sobre o primeiro suplente na chapa de Gastão Vieira.

Antes da reunião, o ex-secretário de Trabalho do governo, José Antônio Heluy, em contato com a coluna, informou que “atualmente é Raimundo Monteiro”, mas deixou transparecer que ainda vai depender de decisão judicial.

Meia volta

Dirigentes do PTC anunciaram que iriam com chapa pura para a eleição proporcional, mas desistiram do projeto e buscam, agora, coligar com legendas do mesmo porte.

E correm contra o tempo para fechar alianças, pois a relação dos candidatos deverá ser encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral até amanhã, último prazo para entrega da nominatas.

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