Uma das estratégias do grupo Sarney é desqualificar o discurso das forças de oposição. Segundo a oligarquia, seu principal líder e pretenso candidato ao governo do Estado, Flávio Dino não tem projeto para o Estado. Mais uma das falácias de fácil contestação.

Oposição interagem com a população de Açailândia em busca de melhorias que possam propiciar o avanço do MA

Na primeira edição do Movimento Diálogos pelo Maranhão, que aconteceu ontem (15), em Imperatriz, Flávio tratou de descontruir o argumento de seus adversários.

Ele discutiu, junto com a sociedade, propostas reais de superação de antigos problemas do Maranhão, originários de quase cinco décadas de desmando da oligarquia Sarney.

Ao lado de lideranças da oposição, como Roberto Rocha, Rubens Pereira Jr., Bira do Pindaré, Simplício Araújo, Marcelo Tavares, Deoclides Macedo, Carlinhos Amorim e outros expoentes, Flávio falou de temas como reforma agrária, apoio à pesquisa no Maranhão, à educação em tempo integral e a interiorização da Universidade Estadual do Maranhão.

O acesso à saúde pública de qualidade e a discussão de dados sobre a Saúde Pública no Maranhão também foram pontos ressaltados por Flávio Dino durante o evento. O comunista apresentou propostas e debateu soluções com a comunidade no tocante a essas questões. Quem esteve presente pôde presenciar.

Flávio Dino alinhava propostas que podem mudar a realidade socio-econômica do Estado e possam tirá-lo da rabeira dos indicadores sociais.

Já o grupo Sarney e seus possíveis candidatos, diferente da atitude que adota a oposição, ficam enclausurados em seus palácios, distantes dos problemas enfrentados pela população. Os nomes do clã postos aí para suceder a governadora Roseana já declaram, enfaticamente, que são contra a mudança, a renovação de práticas e métodos. ‘Isso é blábláblá de comunista’, alegam, ao mesmo tempo que desdenham, atacam.

Sendo assim, para que, então, teriam motivos em propor um Maranhão diferente do de agora?

Os candidatos ao governo do grupo Sarney na verdade defendem tão somente a continuação do modelo de administração da oligarquia – isto é, caso assumam o Palácio dos Leões em 2014 darão continuidade ao malfadado governo Roseana que, ao invés de gerar desenvolvimento e progresso (oportunidades não faltaram), colocou o Maranhão nos últimos lugares de todos os indicadores sociais.

Nesse sentido, altercar projetos, propostas, ideias e ações em prol do Maranhão não fazem parte dos discursos dos candidatos da oligarquia Sarney. Pelo menos não se viu até agora. Estes mesmos prestam-se, apenas, a condenar a mudança pregada pela oposição e, acima de tudo, sustentar a continuidade do modo de administrar do atual governo, do qual fazem parte.

O projeto dos sarneysistas nada mais é que a manutenção do poder e de seus interesses.