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Governo Roseana tentou captar verbas para ‘VLT Metropolitano’

Um documento, datado de 23 de março de 2012, comprova que a governadora Roseana Sarney encaminhou nesta data ao ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, uma proposta para a elaboração do Projeto Básico para implantação de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) Metropolitano em São Luís.

O Veículo Leve sobre Trilhos, projetado pela Prefeitura de São Luís, já está com obras em andamento

O secretário das Cidades, Pedro Fernandes, mobilizou-se para concretizar a implantação do projeto, e conseguiu articular um elo entre o trabalho feito em colaboração com uma equipe técnica do Ministério dos Transportes, a governadora Roseana Sarney e o ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso.

O Projeto mostra a necessidade urgente de desafogar o trânsito de São Luís e propõe a implantação do VLT como um passo importante. Pedro Fernandes chegou a enviar ofício à governadora solicitando apoio ao projeto. A governadora de pronto respondeu com um documento encaminhado ao ministro das Cidades.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, chegou a fazer reuniões para estudar a implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital, por determinação da governadora Roseana Sarney. Houve uma apresentação do projeto feita por representantes da empresa Bom Sinal, a mesma contratada pela Prefeitura para fabricar o VLT de São Luís. Veja aqui.

Matéria publicada no site do Governo do Estado

Primeira etapa – O prefeito João Castelo, depois de atacado por adversários, mostrou que há pelo menos dois anos a Prefeitura de São Luís estuda a viabilidade do VLT. E informou que a primeira etapa de cinco quilômetros, que vai do Terminal de Integração ao Bairro de Fátima, deve ser concluída até dezembro, conforme previsto no edital de licitação para a obra.

O modelo de transporte VLT, cujo projeto vem sendo desenvolvido pela Prefeitura de São Luís há dois anos, como complemento ao programa do Corredor de Transporte Urbano, é apontado por especialistas como uma das melhores alternativas para se resolver o problema do trânsito nas grandes cidades.

A Secretaria de Obras do Município (Semosp), responsável pela licitação, promoveu dois certames para a habilitação das empresas. Um para a escolha da responsável pela implantação da via e estações, por meio da concorrência nº 019/2012, edital publicado dia 20 de junho de 2012 no Diário Oficial e no Jornal Pequeno. As propostas foram apresentadas dia 23 de julho e o resultado homologado em 30 de julho.

O outro foi o Pregão Presencial 190/2012, publicado no Diário Oficial do município e no jornal “O Imparcial” em 27 de junho de 2012, para a aquisição de equipamentos (material rodante), o veículo propriamente dito. O pregão foi realizado em 12 de julho de 2012. Com valor estimado em R$ 19 milhões, o primeiro trecho licitado foi ganho pela empresa Serveng.

“O cronograma da obra segue o prazo estipulado pelo edital, que prevê a conclusão dessa etapa até dezembro”, explicou José Arthur Cabral Marques, secretário adjunto de transportes e coordenador geral do Projeto VLT. O trabalho de colocação dos dormentes e trilhos por onde passará o VLT já começa a modificar a paisagem no trecho que vai do Terminal da Integração da Praia Grande ao Mercado do Peixe. Já foram iniciadas as obras da segunda fase, que vai da rotatória da barragem do Bacanga até o Canal do Portinho, onde está sendo construída também uma ponte.

A outra licitação, para a compra dos veículos – seis ao todo, orçado em R$ 6,4 milhões cada um – teve como vencedora a empresa Bom Sinal, , de reconhecido know how na fabricação de equipamentos como o VLT. O primeiro veículo já entrou na fase de testes de aceleração e frenagem. “Esses ajustes são necessários à proporção que a via vai avançando”, esclareceu José Arthur.

O secretário adjunto contou que não houve necessidade de fazer audiência pública, uma vez que o projeto de implantação do VLT não acarretará em qualquer dano ambiental ou social. Ao longo do trajeto não haverá supressão de mata nativa nem ocupação de área de preservação ambiental, apenas algumas pequenas indenizações. Todavia, os órgãos públicos competentes, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Serviço de Patrimônio da União (SPU) e a Caema foram chamados e ouvidos pela Prefeitura durante todo o processo de elaboração do projeto.

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