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Governo Roseana diz que revista Época erra

Deu no Jornal Pequeno

NÃO VAI FALTAR COMIDA’ (Veja AQUI a íntegra da reportagem da Época)

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação, garantiu, ontem, que texto publicado pela Revista Época, na edição desta semana, com o título ‘Não vai faltar comida’, não condiz com a verdade dos acontecimentos. Disse a Secom que o governo esclareceu ponto a ponto o que foi colocado pela reportagem, mas não teve o conteúdo de sua nota, acompanhado de documentos, devidamente aproveitado.

Na nota enviada, segundo a Secom, o governo do Maranhão detalhou que, dos R$ 915.588,08 referentes ao edital 001/2011 foi gasto naquele período um total de R$ 813.099,46, ‘o que significa dizer que nem todo o valor licitado e contratado é efetivamente gasto. Faz-se o processo de licitação por valor máximo estimado e, invariavelmente, gasta-se menos do que se licita’, diz a nota.

‘Dessa forma’ – prossegue –, o valor de R$ 1.650.000,00 licitado para este ano na realidade resultou em contratos que, somados, vão a R$ 1.140.417,94. Assim sendo, o valor efetivamente contratado para este ano não é 40% acima do ano passado, mas apenas 24,5% maior. E, ressalte-se, sem a obrigatoriedade do governo de gastá-lo inteiramente, já que se trata de uma estimativa que, entre outras coisas, leva em consideração o fato de São Luís estar completando 400 anos, o que, obrigatoriamente, exigirá alguns eventos oficiais extras’.

Afirma ainda a Secretaria de Comunicação que ‘os 40% citados pela reportagem são resultado de um cálculo abstrato, pois seria a diferença do que se gastou em 2011 (R$ 813.099,46) do valor contratado para 2012 (R$ 1.140.717,94). Mas essa conta ainda não pode ser feita, pois, como ficou demonstrado, o governo não gasta tudo aquilo que é contratado. Isso é feito por estimativa’.

O governo do Maranhão explicou, também, o porquê de no edital do pregão 001/2011 os gastos para a residência oficial da governadora aparecerem separados dos feitos na residência do vice-governador, e nos editais 071/2011 e 072/2011 aparecerem agrupados. ‘É que as compras fracionadas tendem a custar mais caro e, sendo agrupadas, elas nos possibilitam descontos maiores pelo fator ‘economia de escala’.

Relatou ainda que a alimentação refere-se a 65 pessoas, considerando-se ocupantes de cargos de chefia no Palácio dos Leões, Palácio Henrique de La Rocque, Segurança, Cerimonial e Casa Civil; além de 14 da casa do vice-governador, incluindo a segurança; e três na Casa de Veraneio. Enfatizou, por fim, que são realizados atos governamentais, tais como recepção a ministros de Estado e a outras autoridades, bem como a delegações de investidores em visita a São Luís.

‘Mesmo desconsiderando essas recepções, que se repetem muito, e ainda que se gastasse R$ 1.140.417,94 contratados para este ano, teríamos custo/dia de R$ 3.167,82 para um contingente de 82 pessoas; ou seja, um total de R$ 38,63 por pessoa’, acentuou.

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