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Governo do MA avalia liberação progressiva de apresentações culturais ao vivo

Dialogar sobre as formas seguras para o retorno das atrações culturais. Foi com esse intuito que o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, recebeu integrantes do Grupo Argumento, nesta quarta-feira (5). Durante a reunião, os artistas entregaram um pedido de liberação progressiva de música ao vivo em bares e restaurantes, que deverá ser avaliado pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública do Estado do Maranhão (COE/Covid-19).

“O coronavírus infelizmente também tem causado impactos na economia, principalmente daqueles que vivem da arte e das apresentações culturais. Pensando nisso, aprovamos recentemente o retorno de pequenos eventos privados como casamentos e batizados, por isso, acreditamos que em breve a classe artística também poderá retornar às suas atividades”, disse Carlos Lula.

As decisões sanitárias do Governo do Estado têm buscado garantir a prevenção e controle do coronavírus, desde antes da confirmação do primeiro caso da doença no Maranhão. Entre as medidas adotadas, está a suspensão temporária de atrações culturais ao vivo a fim de evitar a aglomeração de pessoas, bem como pontos de contaminação em massa.

Vale destacar que o COE da SES já autorizou as regras sanitárias para o retorno de pequenos eventos privados como casamentos e batizados a partir de 15 de agosto. Agora, o texto está em fase de apreciação da Casa Civil e aguarda aprovação para ser protocolado e executado.

A proposta apresentada pelo Grupo Argumento traz alguns condicionamentos a respeito dos posicionamentos impostos via decreto estabelecido pelo governo estadual. As recomendações sanitárias são as mesmas, incluindo o espaçamento, quantitativo de pessoas por local, com destaque para uma possível entrada exclusiva destinada aos músicos nos locais de apresentação para que se evite o contato deles com o público.

Segundo Wesley Sousa, integrante do grupo musical Argumento, a construção de políticas públicas devem acontecer com base nos cenários. “Quem conhece de fato as especificidades das atividades são aqueles que estão ali exercendo suas profissões. Então, é muito importante que o poder público esteja atento para ouvir, porque desta forma é compreendido o nível de complexidade que os músicos sofrem tanto com a proibição, quanto com a liberação”, pontuou.

O pedido de liberação progressiva de música ao vivo em bares e restaurantes, entregue nesta quarta, contou com o apoio de pelo menos 400 pessoas do segmento da música e cultura no estado. Após analisado pelo Comitê de Operações de Emergências, será discutida a viabilidade da retomada desta atividade.

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