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Gastão Vieira não atribui demissão a Roberto Rocha

Em entrevista ao programa ‘Ponto e Vírgula’, da rádio Difusora FM, Gastão Vieira (PROS) disse que o senador Roberto Rocha (PSB) não foi o responsável por sua exoneração da presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Minha saída foi um jogo político, não tem nada demais nisso. Estou tranquilo com o que aconteceu, agora eu lamento pelo meu estado, o Maranhão, estava trabalhando duro. Nos oito meses que estive no cargo enviei muitos benefícios para cá. Agora corremos o risco de perder R$ 100 milhões”, afirmou Gastão, ao dizer que foi pego de surpresa com a demissão. “Ontem trabalhei normalmente e de repente sou avisado que iria sair. Nem tive tempo de me articular”, contou.

De acordo com Gastão Vieira, a sua saída do comando do FNDE ocorreu em função de uma articulação política envolvendo o prefeito de Salvador, ACM Neto e seu partido, o DEM. “O DEM exigiu o cargo para permanecer na base do governo Temer. O ministro do Turismo me comunicou ontem da minha saída e disse que não iria peitar o ACM Neto, um prefeito de muito bem avaliado e que não teria como recusar um pedido dele”, relatou Vieira.

Questionado se o senador Roberto Rocha teria pedido sua cabeça ao presidente Michel Temer, Gastão o isentou. “O Roberto está de licença, ele sequer foi ouvido. Ele não tinha prestígio para me tirar do FNDE. Os senadores João Alberto e Lobão também não tiveram participação nisso”, declarou.

Perguntado se ainda fazia parte do grupo Sarney, Gastão Vieira respondeu com críticas ao governador Flávio Dino.

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