TechTudo e Estadão – Após a falha mais longa já apresentada pelo WhatsApp Messenger, popular serviço de mensagens que recentemente foi comprado pelo Facebook por US$ 16 bilhões, o fundador do app, Jan Koum, divulgou um pedido de desculpas pelo tempo de inatividade que chegou a superar quatro horas no último sábado (22). Segundo o ucraniano, o problema não teve a ver com a negociação, nem com uma possível “migração”.

Depois de ter seu serviço interrompido por várias horas no sábado, 22, o fundador do WhatsApp soltou um comunicado em que pede desculpas pela falha. De acordo com o executivo, o problema surgiu a partir de um roteador de rede.

“Sentimos muito pela queda do serviço”, escreveu Jan Koum.

Em e-mail a um site de tecnologia americano, Koum explicou algumas questões técnicas que causaram o problema, assumindo ser este o maior bug já enfrentado pelo aplicativo. “Essa foi a nossa interrupção (de serviço) maior e mais longa em anos e afetou todos os nossos usuários”, disse Koum em um e-mail ao The Verge.

Segundo Koum, o culpado pelo desastre no sistema na tarde de sábado foi um roteador de rede que apresentou defeito, o que causou uma falha em cascata que acabou afetando os servidores WhatsApp que não conseguiu enviar e entregar as mensagens para os usuários do mensageiro.

Embora tenha citado um “culpado”, Koum não entrou em detalhes sobre a origem dos problemas apresentados pelo roteador. Entretanto, se tratando de um problema de conexão, é possível descartar como causa da falha uma sobrecarga nos servidores a partir da publicidade gerada após a compra do app pelo Facebook.

Fórum TechTudo: veja as sugestões de smartphones baratos que rodam o Whatsapp

O fundador do mensageiro disse ainda que, sua equipe está tomando novas medidas para se proteger contra novas falhas e ter certeza de que não se repetirão.

“Trabalhamos com nosso provedor de serviço para resolver a questão e ter certeza de que não acontecerá outra vez”, continuou Jan.

O WhatsApp ficou fora do ar por mais de três horas no sábado poucos dias depois de ter sido comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões. O aplicativo de mensagens instantâneas tem cerca de 450 milhões de usuários em todo o mundo.