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Forro que desabou na escola Paulo VI foi ‘reformado’ no Governo Roseana

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BNDES encontrou irregularidades em vários projetos do governo Roseana

O Centro de Ensino Paulo VI, na Cidade Operária, cujo forro e quadra desabaram nesta quinta-feira (24), é uma das centenas de escolas estaduais deixadas em condições precárias pelo Governo Roseana Sarney, colocando em risco a vida de milhares de estudantes matriculados na rede estadual de ensino. Algumas dessas escolas estão há décadas sem sequer receber manutenção preventiva.

No caso do Paulo VI, o Governo Roseana chegou a contratar, com recursos da ordem de R$ 674.259,89, que seriam do BNDES, uma empresa para a reforma geral da escola, que deveria ter sido iniciada em 1º de julho de 2014 e finalizada em 30 de setembro do mesmo ano. A empresa, segundo informou a diretora, chegou a fazer alguns serviços como a instalação do forro que desabou na sala de aula sobre as estudantes nesta quinta, mas abandonou a obra. A gestão anterior da Seduc chegou a prorrogar o contrato até 29/12/2014, destratado pela secretaria em seguida.

O Paulo VI, assim como as demais 123 reformas contratadas com recursos do BNDES, na gestão anterior, não teve o recurso aprovado pela instituição financeira, por apresentar irregularidades no projeto licitado.

Ao assumir o governo, a atual gestão conseguiu em julho deste ano, regularizar e obter a liberação dos recursos para 102 obras pelo BNDES. Entretanto, o CE Paulo VI ficou impedido de receber o recurso devido ao destrato pelo governo passado com a empresa.

Na tentativa de resolver esse impasse, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem realizando desde o mês de agosto manutenção preventiva na escola, no intuito de amenizar o caos e abandono deixado pela gestão anterior, enquanto isso, tramita o processo licitatório da reforma geral, cuja abertura dos envelopes está agendada para acontecer no próximo dia 8 de outubro.

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