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Flávio Dino sobre denúncia de ilegalidade do MA na compra de respiradores: “Procuram e não acham. Inventam, e não dá em nada”

O governador Flávio Dino falou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19), sobre os contratos dos respiradores que não foram entregues ao Consórcio Nordeste, que intermediou a aquisição dos equipamentos para pacientes na UTI infectados pelo novo coronavírus e hoje é alvo de investigação.

De acordo com o governador do Maranhão, o Consórcio Nordeste celebrou dois contratos que não foram cumpridos.

Isto aconteceu com outros estados, como São Paulo, e o próprio governo federal. Portanto, o Consórcio foi vítima do descumprimento de dois contratos. Lembremos que não havia oferta de respiradores no Brasil, os governos estaduais foram abandonados à sua próprias sorte, o governo federal disse ‘se virem’, e nós tivemos que buscar respiradores em qualquer país do planeta. Os fabricantes brasileiros não tinham oferta“, explicou Dino.

Segundo Flávio Dino, o governo do MA não cometeu qualquer tipo de ilegalidade.

Há uma distorção criminosa como se o Maranhão fosse autor de algo errado, não somos!, somos vítimas de um descumprimento de um contrato celebrado do consórcio com empresas. Foram dois contratos. Há informações criminosas circulando na internet de gente que não tem coragem, que inclusive se esconde atrás da imunidade parlamentar para mentir e que ignoram os esclarecimentos que já foram feitos. Em relação a primeira compra houve inclusive uma operação policial na Bahia porque o contrato foi lá com uma empresa chinesa, as pessoas foram presas. Quem denunciou foi o governo da Bahia, quem pediu a prisão das pessoas foi o governo da Bahia, as contas que foram bloqueadas dessas empresas foi a pedido do governo da Bahia e nós estamos esperando que o poder Judiciário da Bahia, onde tramitam as ações judiciais, consiga reaver esse recurso que obviamente vai ser ressarcido pela Bahia ao Consórcio Nordeste e do consórcio para os Estados que foram vítimas desse descumprimento contratual“, declarou.

Ele ressaltou que o governo federal também comprou respiradores que não foram entregues.

Isto aconteceu em outros estados e com o governo federal que fez um contrato também com uma empresa internacional e esse contrato não foi cumprido também. Às vezes eu vejo peguntando o porquê do pagamento antecipado, porque a lei manda, medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi ele que editou a medida provisória que prevê o pagamento antecipado. Os fornecedores estrangeiros não queriam vender se não houvesse o pagamento antecipado, direito deles, eles têm o produto e nós precisávamos. Lei da oferta e da procura“.

Ao final da coletiva, Flávio Dino retirou que não fez nada de errado e disse estar tranquilo quanto a qualquer investigação.

Nada, rigorosamente nada!. A meses e meses procuram um escândalo e não acham, nem acharão, podem continuar a procurar, como procuram a cinco anos desde que eu sou governador. Procuram e não acham. Inventam, e não dá em nada. Um dia essas poucas pessoas, são pouquíssimas, vão se convencer de que é inútil, essa sanha persecutória de achar escândalos onde não há. Está é a realidade, um contrato feito pelo governo da Bahia, em nome do Consórcio do Nordeste não foi cumprido, a Justiça foi acionada pelo governo da Bahia para que o fornecedor devolva o dinheiro“, finalizou.

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