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Flávio Dino sobre convite de Ricardo: “não posso visitar 72 hospitais que não existem”

O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), reagiu às recentes declarações do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB) feitas em sua página no facebook. Em comentário na rede social, Murad chamou Dino de “megalomaníaco, prepotente, soberbo e arrogante”.

Os ataques de Ricardo Murad contra Flávio Dino veio depois que o comunista, em meio às constantes críticas feitas a ele pelos veículos de comunicação de propriedade da família Sarney, sugeriu que “a oligarquia decadente trate de governar”, começando “pelo funcionamento dos 72 hospitais?”. Em resposta, Ricardo disparou contra Flávio e convidou o adversário para visitar os hospitais, UPAs, FEME e todas as unidades de saúde estaduais.

Diante da provocação do secretário de Saúde do Governo Roseana, Flávio Dino voltou a se manifestar e disse que não pode aceitar o convite de Ricardo para visitar aquilo que não existe, referindo-se a não conclusão dos 72 hospitais do Programa Saúde é Vida, prometido em campanha eleitoral pela governadora.

“Quando os 72 hospitais tiverem funcionando, isso se um dia vier acontecer, não só com parede e telhado, mas com equipamentos, remédios, médicos, eu aceito visitar com o maior prazer. É só ele [Ricardo Murad] mandar um ofício para a Embratur. O que eu não posso é visitar aquilo que não existe e nem tenho o dom de fazer existir aquilo que não existe”, disparou Flávio.

Flávio Dino explicou que, ao cobrar o funcionamento dos 72 hospitais, apenas cumpre seu papel de cidadão como também de oposição ao atual governo. Ele ressaltou que se os hospitais “um dia vierem a funcionar” minimizariam bastante o sofrimento da população.

“É uma pena que o Ricardo não tenha a gentileza e a educação que se deve ter entre adversários políticos. Apenas fiz meu papel de oposição, de fiscalizar e cobrar o funcionamento, por exemplo, desses 72 hospitais; mas ao invés de dar uma satisfação a chefe dele [Roseana] e, sobretudo, a população, ele fica é me agredindo. Esta oligarquia que está há cinquenta anos no estado não compreende o que é relação democrática,”, assinalou.

Ainda segundo o presidente da Embratur, a construção dos 72 hospitais foi prometida como um grande compromisso de campanha e não foi cumprido. “Portanto, farei todos os dias essa cobrança até esses hospitais existirem e funcionarem de fato. Os bilhões para isso estão aí”, afirmou. “O que nos conforta é que em breve vamos virar a página desse livro de domínio oligárquico de um grupo que pensa que é dono do Estado”, finalizou.

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