O governador Flávio Dino usou as redes sociais para comentar a notícia veiculada hoje de que projeções mostram que o Brasil terá PIB negativo no 1º trimestre. “Em meio a várias tragédias e conflitos, a notícia mais importante do dia: economia estagnada. Isso está destruindo famílias e a nossa Nação”, disse ao tuitar a capa do Estadão.

Para ele, fazer a economia voltar a crescer depois de anos de estagnação é a questão nacional mais relevante do momento. “Inclusive isso que está destruindo a democracia, pois população desesperançada não pode acreditar em instituições”, afirmou.

De acordo com Dino, só há um jeito de a economia voltar a crescer: aquecer a demanda. “Cortes e mais cortes são obviamente pró-cíclicos, ou seja, recessão mal enfrentada leva a mais recessão. Não há maior irresponsabilidade fiscal do que gerar e manter recessão econômica”, explicou.

“Por exemplo, a decisão do atual governo federal de interromper a política de aumento real do salário mínimo é duplamente equivocada: congela desigualdades sociais abissais e desestimula participação dos mais pobres no mercado de consumo”, pontuou o governador.

Flávio Dino sublinhou também a grave destruição de serviços públicos com o colapso das finanças públicas em todos os níveis. “Com a economia parada, como recuperar estradas, ampliar hospitais, realizar concursos e pagar servidores? Brasil está parando e lamento que alguns não queiram ver”, disse.

Ainda segundo o governador, crescem na prática os sinais de um Estado militar e policialesco no Brasil. “Tiros, armas, a ideia falsa de que somente militares nos salvarão, violência e ódio para todos os lados, o suposto horror à ‘velha política’. Receita que pode conduzir a uma ditadura aberta”, alertou.

“De modo bem resumido: o aprofundamento da recessão econômica está destruindo as finanças públicas, paralisando serviços públicos e ampliando a desesperança da população. Hoje esta é a maior AMEAÇA ao Estado Democrático de Direito”, finalizou Flávio Dino, um dos primeiros a prever a derrocada do país ainda em 2016.