Candidatos à segunda vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta em outubro, veem o ministro da Justiça, Flávio Dino, como um concorrente na disputa.

A avaliação de postulantes à cadeira que ficará vaga com a aposentadoria de Rosa Weber é que Dino estaria atuando nos bastidores para se viabilizar. Aliados de primeira hora do ministro, no entanto, negam enfaticamente que ele trabalhe para ocupar a vaga e afirmam que o desejo de Dino de ir para o STF é “zero”.

Eles argumentam que, se Dino tivesse seguido na carreira de juiz, hoje seria desembargador com chances de integrar cortes superiores.

O ministro deixou a magistratura em 2006, quando ingressou na política como deputado federal eleito pelo Maranhão. Os nomes em busca do Supremo, no entanto, seguem de olho nas movimentações do chefe da pasta da Justiça. (Bela Megale)