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Flávio Dino diz que a união é essencial para derrotar o “mal supremo”

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RAIMUNDO GARRONE (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, oficializou nesta sexta-feira o apoio à candidatura de Flávio Dino pelo PCdoB ao governo do Maranhão. Na aliança com o PCdoB, o PSDB vai indicar o candidato a vice – apontado por Aécio como o presidente da legenda no Maranhão, deputado federal Carlos Brandão -, e compor uma verdadeira frente anti-Sarney que reúne ainda o PSB, de Eduardo Campos, que já indicou como candidato da chapa ao Senado o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, boa parte da militância do PT, o PTC do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, e o PDT.

– As realidades regionais se sobrepõem à conjuntura nacional. E no Maranhão sou Flávio Dino da cabeça aos pés – avisou.

Flávio Dino que também apoia a presidente Dilma Rousseff comemorou o apoio do PSDB no que ele classificou de aliança para derrotar a oligarquia mais antiga da história do País.

– Há momentos na história em que a união é essencial para derrotar o “mal supremo”.

O ex-presidente da Embratur no governo Dilma lamentou a ausência oficial do PT em sua chapa e classificou de cartorial parte do partido de Lula que optou pela “campanha do fascismo e do coronelismo”.

O diretório regional do PT no Maranhão deve continuar apoiando a família Sarney e o seu candidato, Edinho Lobão (PMDB), filho do ministro da Minas e Energia, Édison Lobão, que em recente entrevista à Rádio Mirante AM, de propriedade da família Sarney, ofereceu R$ 20 mil para quem apresentasse denúncias fundamentadas contra Flavio Dino no período que em que ele esteve à frente da Embratur.

Na cerimônia para oficializar o apoio a Dino, Aécio também estendeu o braço ao senador José Sarney (PMDB). Durante entrevista coletiva, o tucano prometeu que vai concluir a Ferrovia Norte-Sul, idealizada por Sarney quando ocupou a Presidência em 1987. A obra foi paralisada durante os oito anos da gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso e retomada durante o governo Lula.

Quando questionado o porque de o próprio governo do PSDB ter paralisado as obras da Norte-Sul, que agora prometia concluir, laconicamente respondeu:

– Eu não estava no governo.

A retomada da Norte-Sul, de acordo com o pré-candidato do PSDB, fará parte da política de seu governo de investir em infraestrutura e retomar todas as obras paradas no governo Dilma que se espalham pelo país.

– Há uma incapacidade do atual governo em conduzir os investimentos de forma adequada. O Brasil virou um grande cemitério de obras inacabadas – disse.

Aécio Neves também prometeu modificar as relações da União com os Estados e Municípios, que foram massacrados durante os governo do PT, em especial na área da saúde, classificada por ele como uma tragédia nacional que penalizou a população e os prefeitos.

– Quando o PT assumiu o governo, a União participava com 54% dos investimentos na área da saúde, e 11 anos depois, é participa apenas com 45%. E isso significa que os prefeitos pagam a maior parte dessa conta – calculou.

Sobre as recentes pesquisas eleitorais, Aécio Neves ressaltou que o importante dos números divulgados pelo Datafolha não são os da intenções de votos, mas os que detectam o sentimento de mudança em 74% da população.

– E há um dado que identifica a nossa candidatura como aquela que tem as melhores condições de fazer as mudanças que o país precisa – disse.

Foto: Hilton Franco

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