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Flávio Dino diz que não irá “bater boca” com um cidadão cujo sobrenome é “sinônimo de corrupção”

O presidente da Embratur, Flávio Dino disse hoje que não irá “bater boca” com o secretário de Saúde do Maranhão, o deputado estadual Ricardo Murad. “Quanto a um certo cidadão, cujo sobrenome é sinônimo de corrupção, recuso-me a bater boca com esse tipo de gente”, declarou.

Neste sábado, Ricardo Murad voltou a centrar sua artilharia contra Flávio Dino, dando a entender que o comunista convivia com agiotas. “Nunca recebi favores de agiotas, nunca andei de helicóptero de agiotas, nunca recebi ajuda de campanha através de caixa 2 da agiotagem (…)”, provocou Ricardo. Na semana passada, Murad já havia insinuado que Dino teria contato com agiotas.

Para Flávio Dino, os ataques de Ricardo Murad são frutos do desespero dos seus adversários no intuito de atingi-lo. “É verdade que a oligarquia Sarney-Murad está desesperada e desorientada. O desespero é fruto de pesquisas eleitorais e da incapacidade da oligarquia em cumprir suas promessas. Por exemplo, os famosos 72 hospitais”, comentou Dino, ao se referir ao Programa “Saúde é Vida” gerido pela secretaria de Saúde do Estado, que ainda não concluiu a entrega dos 72 hospitais prometidos pela governadora Roseana Sarney na campanha de 2010.

Reportando-se ao depoimento do agiota Gláucio Alencar, um dos envolvidos na morte do jornalista Décio Sá, que revelou à polícia que esteve junto com o suplente de vereador Fábio Câmara, assessor de Ricardo Murad na casa dele numa reunião, o ex-deputado federal  cobrou uma CPI na Assembleia Legislativa, a fim de apurar questões ainda não explicadas e duvidosas sobre a morte de Décio.

“Essa gente citada no inquérito da morte do jornalista Décio é capaz de qualquer coisa. Mas não tenho medo deles. Desde o inicio defendo a total investigação da morte de Décio Sá. Que tal uma CPI na Assembleia?”, cobrou Flávio. Ele acredita que outros mandantes da morte do jornalista Décio Sa ainda vão aparecer. “Confio nos delegados do Maranhão”.

O comunista sugeriu que fosse realizada também outra CPI na AL: “Podemos também aproveitar e fazer uma CPI das obras superfaturadas e/ou inacabadas, começando na Paulo Ramos-Arame e indo aos 72 hospitais”, alfinetou.

Quanto à agiotagem, Flávio defendeu, para encerrar o disparatado “assunto”, que todos devem ser investigados. “Totalmente de acordo. Com a palavra, a Polícia do Maranhão”, finalizou.

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