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Flávio Dino diz que irá dialogar com Jair Bolsonaro

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) concedeu entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo e com falou sobre educação, sua atual gestão, o resultado das eleições, prisão do Lula além de declarar estar disposto a dialogar com Jair Bolsonaro (PSL).

O governador, quando perguntado sobre o decreto contra o Programa Escola Sem Partido, explicou que uma escola onde o professor não possa explicar e ensinar seus pontos de vista é uma escola destituída de alma, não capaz de gerar um cidadão consciente e não acredita na possibilidade de ensinar sem se posicionar, pois não se deve infantilizar os estudantes. “Chega a ser uma tolice imaginar que os estudantes são protegidos ao impedir que o professor remita alguma opinião”, destacou Dino ao afirmar que as opiniões dos jovens não são formada apenas em sala de aula.

Ao ser perguntado sobre onde a esquerda errou para que um político considerado mundialmente de extrema direita fosse eleito como presidente, Flavio Dino iniciou dizendo que forças estrangeiras influenciaram no resultado das eleições, e atribuiu à perda da hegemonia das classes populares e que parte da classe trabalhadora deixou de se identificar com a esquerda, associando essa perda da hegemonia em classes populares como a perda de um tesouro.

Sobre a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o governador do Maranhão, chamou de absurdo uma vara de Curitiba julgar algo que aconteceu em Guarujá, em São Paulo, e criticou dizendo que Lula sofreu uma inquisição. Declarou que o julgamento não foi legítimo, pois, o ex-juiz Moro não foi imparcial e a prova é a sua atual participação no governo do presidente Bolsonaro e “é como se o Lula fosse o atual Zumbi dos Palmares, como se fosse alguém que deveria ser exemplarmente tolhido nos seus direitos para servir de recado e de lição para os debaixo, para o povão”, comparou Flávio Dino ao dizer que quer acreditar que a justiça seja feita.

Quando questionado sobre sua opinião sobre a função de Sérgio Moro no governo de Bolsonaro e sobre a sua relação com o Governo Federal, sendo ele um político da oposição, Flávio Dino chamou de equívoco o ex-juiz ter aceito o convite para o Ministério e um desserviço à causa de combate à corrupção. Sobre o relacionamento institucional do Governo do Estado com o Governo Federal, disse que de sua parte, jamais vai se submeter a ordem de homogeneização de pensamentos, que patrioticamente fará oposição e vai tranquilamente procurar o presidente, os ministros sendo sua obrigação colaborar com Programas Federais que favoreçam a população, “Não haverá interdição ideológica da minha parte no relacionamento com o Governo Federal e desejo que haja reciprocidade quanto a isso”, declarou o governador reeleito. (De O Imparcial)

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