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Final de semana é marcado por 11 assassinatos na Grande São Luís

POR GABRIELA SARAIVA (JP)

O último final de semana foi marcado pelo registro de 11 assassinatos na Grande São Luís. O levantamento foi feito com base no livro de ocorrências do Instituto Médico Legal (IML). Do total de casos, seis ocorreram com o uso de arma de fogo, três com o de arma branca e dois por outros meios. Todas as vítimas eram homens.

O primeiro caso registrado no IML, à 0h35, foi o de Luís Felipe da Conceição, de 18 anos. Morador da Rua Rio Claro, nº 3, Olho d’Água, ele foi morto a tiros. Luís Felipe ainda foi levado para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1, mas não resistiu aos ferimentos.

Luís Fernando Vieira Lima, de 18 anos, foi morto a pauladas, na Rua 4, da Cidade Olímpica. Ele era morador da Rua 5, nº 21, do mesmo bairro, e chegou ao IML, às 3h, do dia 27.

No mesmo horário, também foi levado para o IML o corpo de Werberth Reis Macedo, de 27 anos. Ele foi morto a tiros na Rua da Vila Sarney Costa, no município de São José de Ribamar, mesmo local onde morava.

Riderck Vinícius Lindoso Torres, de 21 anos, foi morto a tiros, por volta das 22h30, do dia 27, na Rua Fugêncio Pinto, no João Paulo, mesmo bairro onde morava. Seu corpo chegou ao IML, às 23h50, do mesmo dia. Segundo informações colhidas pela polícia, ele era usuário de drogas.

Na madrugada do dia 28, foi registrado o assassinato de Roger Silva Alves, de 27 anos. Ele era morador da Rua do Campo do Fluminense, Matinha, em São José de Ribamar, e foi morto com uma facada no peito esquerdo. De acordo com a polícia, ele estava em uma festa no mesmo bairro, onde se envolveu em uma confusão.

Luís Ricardo Câmara Salazar, de 20 anos, foi assassinado com vários tiros quando se encontrava nas proximidades de um campo de futebol, na Rua Princesa Judite, na Vila Kiola. O fato aconteceu por volta das 11h, do dia 28, quando cinco homens em um veículo Celta, de placa não identificada, dispararam contra a vítima, que residia na mesma rua do bairro.

O corpo de Flávio Martins, de 32 anos, chegou ao IML, às 23h30, do dia 28. Ele estava internado no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1, mas não resistiu aos ferimentos. Flávio era morador da Rua Nossa Senhora de Fátima, nº 88, Bairro de Fátima.

Nilson da Silva Correia, de 44 anos, foi baleado na Rua da Paz, na Aurora, por volta das 17h do dia 28. Ele ainda foi levado para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1, mas não resistiu aos ferimentos. O autor do crime seria o sobrinho da vítima, identificado como Iderlan Correia Oliveira, de 34 anos, que disparou quando a vítima, alcoolizada, teria tentado agredir a ele e sua mãe. Nilson era morador da Rua Alto da Paz, nº 97, Anil.

O carroceiro Márcio Araújo Fernandes, de 34 anos, foi morto com vários golpes de faca, na Travessa da Amizade, na Vila Vitória, por volta das 22h35, do dia 28. O autor do crime ainda não foi identificado. Márcio era morador da Avenida Santiago, nº 220, do mesmo bairro.

Às 2h30 de ontem, chegou ao IML o corpo de Diego José Viana. Ele foi morto a tiros na 2ª Travessa da Rua 2, no Jaracati. Diego foi encontrado com um crachá de flanelinha e com um cachimbo de crack. Ele era morador da Rua Santa Rita, nº 10, Vila Progresso – Pedrinhas.

Foto: Divulgação. Homem foi achado morto em parada de ônibus, no Angelim

Foi encontrado morto em uma parada de ônibus, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no Angelim, o corpo de um homem ainda não identificado. A polícia suspeita que ele tenha sido espancado até a morte e que seria morador de rua, uma vez que, com ele, não foram encontrados documentos.

Comerciante reage a assalto e é morto

POR WELLINGTON RABELLO

O comerciante Alessandro Santos Aires, de 38 anos, foi assassinado no final da tarde de ontem (29), em frente ao comércio de sua família, no interior do Mercado Central de São Luís. De acordo com testemunhas, a vítima reagiu a um assalto e foi atingida com quatro tiros, tendo morte instantânea.

Populares informaram que dois homens renderam o vigia, que não teve o nome revelado, entraram no mercado e seguiram para o centro da feira, onde pelo menos três comércios continuavam abertos, entre eles o da família de Alessandro Aires. Foi dito que as demais lojas fecham suas portas mais cedo, por causa da insegurança existente no local.

Populares observam o corpo de Alessandro Aires, morto quando trabalhava

Alessandro Aires estava na loja Central do Guaraná, que comercializa castanha-do-pará, castanha de caju, além de produtos para sorvete e guaraná da Amazônia. Policiais do Esquadrão Águia contaram terem ouvido das testemunhas que, ao ser abordado pelos dois assaltantes, a vítima se armou com uma faca e partiu para cima da dupla, conseguindo atingir um dos criminosos, identificado como Ronaldo da Silva Chaves, de 31 anos, na altura do peito esquerdo.

Os militares disseram que, ao ser atingido pela facada, Ronaldo Chaves revidou e efetuou quatro disparos contra o comerciante, acertando todos os tiros, um no rosto, um nas costas, um no abdômen e outro na mão. O assaltante usava um revólver calibre 38. Ronaldo ainda conseguiu chegar ao Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1, e encaminhado, imediatamente, para o centro cirúrgico, pois seu estado de saúde era considerado crítico.

O outro assaltante, que não foi identificado pelos policiais, conseguiu fugir. Ele teria seguido em direção à Rua Grande e se misturado no meio da multidão.

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