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Farsa: Hugo Chávez já havia morrido há muitas semanas; caixões diferentes são exibidos no velório

Do site do Ucho Haddad

Farsa sem fim – Quando o ucho.info traz uma notícia inédita, verdadeira e surpreendente, a peçonha dos opositores e dos incrédulos é acionada para nos acusar de oportunismo e outras tantas práticas que não cabem no jornalismo responsável que praticamos há décadas.

Não foi sem informações repassadas por fontes absolutamente confiáveis (integrantes do serviço secreto de quatro países) que noticiamos que Hugo Chávez morreu há muitas semanas, o que aconteceu em Havana e não no hospital militar de Caracas, como noticiaram os chavistas. Do mesmo modo, o corpo de Chávez não estava no tal hospital da capital venezuelana, fazendo, assim, do início da cerimônia fúnebre mais uma mentira.

O corpo de Hugo Chávez chegou à Venezuela na madrugada de terça-feira (5), vindo de Cuba, sendo que a mitômana cúpula do governo venezuelano, auxiliada por agentes secretos cubanos e russos, cuidou do último capítulo da farsa.

A demora em anunciar oficialmente a morte de Hugo Chávez, que se despediu da vida por causa da metástase de um sarcoma e das sérias complicações de arriscada cirurgia, foi necessária para que os atuais donos do poder conseguissem negociar os próximos passos políticos, garantindo a continuidade do chavismo e o acesso do grupo ao novo governo e à fortuna que está depositada no exterior.

Para provar que nada do que foi noticiado sobre Hugo Chávez neste site foi obra do “achismo”, duas fotos distintas do caixão que supostamente abriga o corpo do caudilho bolivariano comprovam a veracidade e a seriedade do nosso trabalho. Na verdade, são fotos de dois esquifes distintos, os quais, segundo o politburo do Palácio de Miraflores, continham o corpo embalsamado de Chávez. Vale lembrar que poucos são os que se dispõe a sacrificar a noite de réveillon por causa de uma informação exclusiva e segura.

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Trama

Repetindo o que aconteceu com alguns ditadores, o anúncio da morte de Hugo Chávez foi adiado desde o começo de janeiro, pois era preciso costurar nos bastidores um acordo político que garantisse a continuidade do chavismo no poder. Além disso, membros da família do coronel Hugo Chávez precisavam ter garantias de que participariam do governo do próximo ditador que assumir o comando da Venezuela. O acordo, informalmente chamado de Pacto de Havana, foi conduzido pelo ditador cubano Raúl Castro, que também tem interesse na continuidade do chavismo. Nos últimos anos, Hugo Chávez abasteceu financeiramente o governo da ilha caribenha, além de ter fornecido enormes quantidades de petróleo.

As mentiras que foram rascunhadas para prorrogar a notícia final mostraram o viés amador de quem estava no comando da operação que tinha como objetivo enganar a opinião pública. O fato de alguns chefes de Estado terem viajado a Havana sem conseguir se encontrar com Chávez foi o primeiro sinal de que algo errado existia na capital cubana. De igual modo foi mentirosa a informação de que Chávez foi transferido de Havana para Caracas, onde completaria o tratamento.

hugo_chavez_77Chávez jamais deixou Cuba e seu corpo foi trasladado de maneira secreta na última noite para a ilha venezuelana de La Arguila, onde fica a residência presidencial, que é cercada por forte esquema de segurança. No hospital militar de Caracas, no qual Chávez supostamente estava internado, não havia qualquer sinal de sua presença. Nem mesmo nesta terça-feira, dia em que sua morte foi oficialmente anunciada.

Sofrendo de um câncer na região pélvica, Hugo Chávez não aparecia em público desde 11 de dezembro, quando se submeteu a uma arriscada cirurgia em Havana para tentar conter a metástase de um sarcoma que se espalhou e atingiu a medula e sistema nervoso, o que provocou a paralisia de parte do corpo do venezuelano. Durante a cirurgia, os médicos foram obrigados a estancar uma grave hemorragia que atingiu os pulmões do ditador bolivariano. Além disso, aproximadamente meio metro de seu intestino foi retirado por causa dos tumores.

Como a hemorragia atingiu os pulmões, Chávez foi alvo de uma grave infecção pulmonar, decorrente de septicemia que foi controlada por antibióticos extremamente fortes e de última geração. Nesse quadro de vulnerabilidade do organismo em termos de imunidade, quimioterapia, como foi anunciado pelo Palácio Miraflores, é o caminho menos recomendado, até que o paciente se recupere e estabilize a quantidade de plaquetas para suportar a agressividade do tratamento.

Desde as primeiras complicações decorrentes da cirurgia, Chávez entrou em estado de coma e jamais recobrou a consciência, ao contrário do que afirmou o agora ex-vice-presidente Nicolás Maduro, que insistia em dizer que o comandante estava se recuperando, fazendo exercícios, conversando normalmente e opinando sobre assuntos políticos da Venezuela.

Quando o ucho.info, na madrugada de 1º de janeiro, afirmou que Hugo Chávez estava morto, não o fizemos por sensacionalismo barato ou oportunismo midiático, mas apenas porque tínhamos informações seguras de integrantes do serviço secreto de quatro países, respeitadíssimos nesse quesito, de que o caudilho já havia se despedido da vida. Dos quatro países, pelo menos três têm agentes infiltrados na Venezuela.

O anúncio da morte de Hugo Chávez estava programado para acontecer até o final desta semana, mas informações de que o bolivariano não estava no hospital militar de Caracas começaram a vazar e obrigaram o governo a antecipar a informação. A notícia de que Chávez havia sido transferido para a residência presidencial, na ilha de La Arguila, não passou de contra-informação plantada por agentes secretos cubanos e russos, que atuam deliberadamente na Venezuela, que ganhou o noticiário internacional a partir de um jornal espanhol.

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