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Falta de segurança em São Luís causa prejuízos nos comércios no dia das crianças

Reportagem: Letícia Bogéa, com edição do blog

O deputado Simplício Araújo (SDD/MA) lamentou os prejuízos sofridos por comerciantes de São Luís com a onda de violência que se espalhou na cidade na última semana. Na avaliação do parlamentar, São Luís vive esse clima de insegurança devido à falta de sensibilidade do governo estadual, que, segundo ele, não prioriza a área de segurança pública.

As notícias de arrastão e outros tipos de violência, como invasões a escolas e shoppings, além de deixar a população insegura, causaram prejuízos na área comercial. Escolas suspenderam as aulas, lojas cerraram as portas e shoppings deixaram de funcionar.

“O fato é que causou sérios prejuízos não só aos alunos, mas também aos comerciantes que também tiveram que fechar suas portas”, ressaltou o parlamentar.

Simplício demonstrou preocupação com o tema e fez um alerta: “já passou da hora de o governo do Maranhão dar prioridade à segurança do estado. O que foi destinado este ano para o setor? O que mais falta acontecer na cidade para que o governo tome uma atitude?”

Os comerciantes são os mais atingidos pela falta de segurança na capital maranhense. Os comércios que mais tiveram prejuízos foram aqueles que vendem produtos ou serviços para as crianças, já que tudo aconteceu justamente às vésperas do Dia das Crianças (12), lembrou o deputado.

Segundo a presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Luzia Rezende, ainda não se tem a dimensão dos prejuízos. Ela informou que, além de outros bairros da cidade, comerciantes fecharam lojas no Centro, João Paulo, Cohama e Cohab, áreas de maior fluxo para o comércio.

Na Avenida São Marçal, no João Paulo, um dos principais centros comerciais de São Luís, todos os lojistas resolveram fechar seus estabelecimentos depois que um princípio de correria dava conta de que uma farmácia havia sido invadida por assaltantes e que os funcionários tinham sido feito reféns.

“Nós, como sociedade civil, e os poderes constituídos precisamos trabalhar não só a questão da segurança, mas também a questão da droga. É preciso união nesse sentido, pois sabemos que todo esse movimento está sendo gerado por meio da droga, que está tomando conta não só da cidade, mas do país, como um todo. Precisamos urgentemente fazer um trabalho com os jovens para reduzir essa onda de criminalidade”, defendeu a presidente da ACM.

Segundo dados do Ministério da Justiça, são 58,4 homicídios para mil habitantes no Maranhão e apenas um policial militar para 876 pessoas. Somente 4,7% dos boletins de ocorrência se transformam em inquéritos policiais, bem distante dos 11,5% da média nacional.

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