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Ex-secretário de Roseana rebate Adriano Sarney

Ex-secretário de Meio Ambiente do governo Roseana Sarney, o dirigente nacional do PV, Washington Rio Branco, enviou nota ao blog rebatendo as declarações do deputado Adriano Sarney publicadas neste espaço.

DIREITO DE RESPOSTA 

Relativo à matéria produzida pelo blog do John Cutrim, em 16 de dezembro de 2019 e replicado em outros meios de comunicação maranhense, conforme link abaixo. 

https://johncutrim.com.br/adriano-sarney-desmente-ex-secretario-de-roseana/ 

Dado o fato das insinuações e acusações ditas pelo deputado estadual Adriano Sarney, presidente do Partido Verde no Maranhão, em blogs locais de São Luís, no dia 16 de dezembro do ano em curso, tenho a esclarecer o que se segue, inclusive, citando sua fala entre aspas e negritada, para melhor leitura, compreensão e interpretação do evento político ocorrido. 

  1. Em nenhum momento afirmei que não é legítima a pretensão do Senhor Adriano Sarney pleitear a candidatura de prefeito da Capital maranhense ou qualquer outro filiado ou filiada no Partido Verde, em pleno exercício dos seus direitos eleitorais e aprovado em Convenção Partidária, conforme determina a legislação eleitoral brasileira. 

Por pedidos de outros dirigentes nacionais apenas esclareci, em nota, no meu Facebook, que esse assunto não foi discutido na Direção Nacional e erra muito o presidente José Luis de França Penna, em carreira solo, falar por todo corpo dirigente nacional, em decisão única e monocrática. 

Até o Coordenador Regional do Nordeste I (território que compreende os estados do MA, PI, CE e RN), dirigente nacional Marcelo Silva, ex- prefeito de Maranguape (PV-CE), autorizou a usar sua fala neste registro de Direito de Resposta, dizendo que não conhece, pessoalmente, o deputado Adriano Sarney e nunca foi convidado para nenhuma reunião ou ato político em nosso estado, na atual direção do PV-MA, ligada estatutária e regimentalmente a sua coordenação NE 1, conforme preceitua o Art.36, do estatuto partidário, em manutenção das 6 distintas Coordenadorias Regionais da sigla, em todo país. 

  1. “O Sr. Washington Rio Branco não faz parte do diretório nem da executiva estadual do Partido Verde”. Está coberto de razão o Senhor Adriano Sarney, pois fui retirado da presidência estadual da sigla, conforme matéria jornalística publicada em 23 de setembro de 2013, link: http://diegoemir.com/2013/09/pv-afasta-washington-rio-branco-da-presidencia- e-nomeia-sarney-filho-como-novo-mandatario-da-legenda/

Contudo, revelo, mesmo que tardiamente, a forma estranha da qual fui alvo, no exercício político nada ético e democrático, dos atuais mandatários do Partido Verde no Maranhão. Basta ouvir atentamente a gravação anexa e perceber o quanto fui elegante e leal, fazendo, inclusive, defesa homérica dos meus pares. Porém, a recíproca não foi e não está sendo verdadeira até o memento. Portanto, precisamos desvendar máscaras políticas nacionais e estaduais. 

O Partido Verde do Brasil mudou com a eleição da maioria dos votos dos dirigentes do grupo descontente, NOVO VERDE, em 27 de outubro de 2019, em Brasília-DF. Provamos que não temos donos e não aceitamos injustiças políticas. 

  1. “Não é também delegado pelo Maranhão das convenções nacionais do partido”. Mais uma vez, a bem da verdade, o Senhor Adriano Sarney tem total razão. Sou membro da Executiva Nacional reeleito pelo corpo dirigente do Brasil. Ou seja, unanimemente, por representantes de todo país. A escolha e atitude política de não me colocar na sua relação de 5 delegados representando o Maranhão não funcionou e nem irá funcionar. Precisam conhecer o Estatuto, que diz no seu Art.38 Caberá às Coordenadorias Regionais: I – traçar políticas específicas para a região; II – discutir em primeira instância sobre problemas nos Estados; III – eleger e substituir seus representantes na Comissão Executiva Nacional. Portanto, fui indicado, votado e legitimado dirigente nacional do Partido Verde do Brasil, pelo órgão partidário e todos meus pares presentes. Em anexo, Ata do Diretório Nacional autenticada e microfilmada no Cartório de Segundo Ofício de Registro de Pessoa Jurídica, sob o número 000109115, em 14 de março de 2019, na cidade de Brasília-DF. 
  2. O Sr. Washington mente descaradamente quando diz que o Sr. Ivanilson não colocou em votação escolha de pré-candidatura em São Luís, da qual fui aclamado por unanimidade. Está tudo gravado em Encontro Estadual com centenas de filiados presentes

Erro mais grave, ainda, totalmente equivocado. O Encontro Estadual do Partido Verde do Maranhão, realizado na Assembleia Legislativa, no dia 21 de novembro deste, no Auditório Fernando Falcão, patrocinado pela Fundação Verde Herbert Daniel – FVHD, com dinheiro público, jamais poderia ter sido transformado em evento plebiscitário para escolha de candidatura partidária, pois foge dos princípios legais da sua constituição. 

A entidade FVHD foi instituída com fundamento no Código Civil, artigos 2.031 e 2.032, protocolada e registrada no cartório do 3o Ofício de Notas e Protestos de Títulos do Distrito Federal sob o no 073103, em 25/07/2007. 

A FVHD é uma instituição privada, dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, autonomia administrativa e financeira, que tem por finalidade promover, coordenar e executar ações, projetos e programas; promover e organizar seminários, simpósios e outros foros de debates sobre questões relacionadas aos objetivos, bem como eventos, cursos de formação e concursos. 

A FVHD pode constituir centro de pesquisas e estudos para o desenvolvimento e a difusão da cultura, política, ecologia e meio ambiente; colaborar com os poderes públicos e com as instituições culturais e ambientais particulares, em tudo quanto condiga com o progresso político, ambiental e cultural do país; criar centros educacionais de natureza assistencial, destinadas à formação política, ambiental e cultural de crianças, jovens e adultos. 

Portanto, jamais apontar esta ou aquela pessoa como pré ou mesmo candidato a cargos eletivos em todo território nacional. Não é sua destinação social e política, legalmente constituída. 

  1. Em nada ele contribuiu para ultrapassarmos a cláusula de barreira e cumprir a meta em nosso estado. Na verdade nos atrapalhou com suas intrigas. Portanto, não tem status nem moral para dar “pitaco” em decisões municipais, muito menos estaduais. Se fosse por sua “competência” o partido não existiria mais

Minha questão de competência é outro nível, inquestionável e óbvia. Não discuto obviedades, sobretudo quantitativa e qualitativa. Porém, até quando fui presidente da sigla no processo eleitoral de 2012, tínhamos 23 prefeitos, 10 vice-prefeitos, 125 vereadores, 1 deputado federal (Sarney Filho, com 134.313 votos) e 5 deputados estaduais (Edilázio, 58.191; Victor Mendes, 52.842; Rigo Teles, 46.598; Hemetério Weba, 38.375 e Carlos Filho, 36.857). Graças aos esforços coletivos das coligações feitas à época, em especial, pelo ex-dirigente William Junior, de filiados, familiares e simpatizantes, dentre os quais os nobres integrantes da família Sarney (pai e filho), a quem temos a responsabilidade e conduta ética de agradecermos sempre, em nome da direção nacional, independente dos erros e deslizes políticos cometidos, inclusive contra este dirigente. 

Quanto às depreciações feitas a minha pessoa através de fake news e emissários tentando ameaçar que vou me dar mal em retratar a verdade dos fatos, comunico que ontem mesmo conversei com o Secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela e já tomei as medidas cabíveis que o caso requer. 

São Luís-MA, 18 de dezembro de 2019. 

Washington Rio Branco Fundador e dirigente nacional do Partido Verde

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