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Estudantes se reúnem em protesto por mais segurança nas escolas

Do Maranhão da Gente

Cerca de 500 estudantes estiveram nesta quarta-feira (16/abr) nas ruas do Centro de São Luís reivindicando segurança, democracia e melhores condições estruturais nas escolas do estado. O protesto foi organizado por estudantes do Complexo Educacional Edison Lobão (CEGEL), do Liceu Maranhense e do Bernardo Coelho de Almeida (BCA) e durou cerca de duas horas.

Os estudantes começaram a concentração por volta das 13h30 no Complexo Educacional Edison Lobão – CEGEL -, no Centro de São Luís, e iniciaram uma passeata que percorreu diversas ruas do Centro. Passaram pelo Bernardo Coelho de Almeida (BCA), bloquearam a entrada da Rua Grande e finalizaram a concentração, às 15h30, em frente ao colégio Liceu Maranhense.

unnamed-22-450x252O presidente do grêmio do CEGEL, Yuri Leão, esclareceu que o intuito da mobilização era reivindicar principalmente mais segurança. “Não dava mais pra ficar de braços cruzados. Somos obrigados a ver cerca de cinco assaltos todos os dias em frente à nossa escola”.

Mais democracia nas instituições e melhores condições estruturais também foram pauta para as reivindicações dos estudantes. “É importante que a população de todo o estado saiba que os estudantes estão indo às ruas pedir mais atenção para a educação”, disse a vice-presidente estadual da UBES, Jaine Santos.

O protesto dos estudantes bloqueou o trânsito no Centro da capital. Houve engarrafamento em todo o entorno da Praça Deodoro e no acesso à ponte Bandeira Tribuzzi. Com a proporção do protesto, o Capitão da PM Wellington Rodrigues Veras se comprometeu em intensificar o policiamento para a região.

“Os meios que temos são escassos, infelizmente temos apenas três viaturas para fazer a ronda de toda a região do Centro. Ainda não haviam nos notificado, agora que já sei da demanda me comprometi em intensificar a ronda na região a partir de terça-feira”, esclareceu o capitão.

Depois do posicionamento do capitão, os estudantes encerraram a manifestação. O presidente do grêmio do CEGEL completou, “agora vamos aguardar o cumprimento da promessa. Se isso não acontecer voltaremos às ruas”.

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