Faz-se necessário alguns esclarecimentos sobre a sabatina da TV Difusora, realizada na manhã deste sábado (15) no canal 4 e que ganhou grande repercussão na imprensa e nas redes sociais.

Vou ater-me à colocação feita pelo candidato Eduardo Braide o qual me acusou de ter ligação com a prefeitura de São Luís. É verdade, sou servidor da Prefeitura não só dessa gestão, mas de outras, integrei, inclusive, a administração do ex-prefeito João Castelo, governo o qual não tenho constrangimento em dizer que fiz parte.

Lembro-me, à época, do candidato Eduardo Braide, ele secretário de Orçamento Participativo de João Castelo e eu na secretaria de Comunicação desempenhando a função de elaborar matérias sobre os acontecimentos da prefeitura. Integramos juntos o governo Castelo, cada um com sua tarefa a ser desempenhada.

Braide saiu da secretaria e eu permaneci, exercendo profissionalmente o mesmo trabalho na gestão do prefeito Edivaldo, com o empenho e dedicação outrora empregados.

Disso tudo, vale frisar o seguinte: da mesma forma que Eduardo Braide prestou serviços na Prefeitura de São Luís, eu também o fiz.

Ora, qual o problema nisso? Quer dizer que não posso trabalhar em instituição pública?

Para àqueles que defendem que não há problema em o candidato Eduardo Braide ter sido membro da equipe do ex-prefeito Castelo, também não reside ilegalidade alguma no editor do blog ter prestado trabalho nesta e em outras administrações.

Portanto, não cabe, da parte de quem quer que seja, tentar desqualificar-me pelo mero exercício do ofício.

Depois da suspeição levantada, o próprio candidato Eduardo Braide fez questão de reconhecer a minha conduta ética, o profissionalismo e a linha editorial correta deste espaço, elevando-me a condição de um dos mais sérios profissionais deste estado, segundo suas palavras.

Quanto ao jornalista Jeisael Marx, o mesmo cumpriu fielmente o papel de bom jornalista que é, de indagar o candidato sobre temas não esclarecidos ou duvidosos. Se Marx chegou a se exceder em alguns momentos, foi esse o equívoco, porém é inaceitável ser execrado e condenado por simplesmente perguntar, questionar, instigar, afinal esse é o intuito de uma sabatina. Ou não?