Oposição unida, fortalecida por várias pesquisas em que candidatos a governo do estado e ao senado vencem com folga os candidatos da família Sarney, forte rejeição da população ao governo do estado, governadora Roseana em vias de ser cassada e o fim do poder de José Sarney em nível federal.

Esses são apenas alguns dos problemas que o grupo Sarney tem de enfrentar para tentar se perpetuar num poder que já dura quase 50 anos.

A fuga de lideranças políticas para bem longe da asa do grupo Sarney, as brigas internas por espaço num grupo que não consegue manter a unidade que durante tantos anos foi o orgulho do grupo Sarney, sempre respeitando ao comando do chefe da oligarquia, José Sarney.

Enfrentar todo esse novo quadro não tem sido fácil para a oligarquia, que precisa inovar cada vez mais nos métodos de intimidação das lideranças, prefeitos, deputados e vereadores.

Não mais conseguindo controlar-se por dentro, o grupo Sarney insiste na tentativa de promover divisão dentro do grupo de oposição, que está cada vez mais unido.

Prova disso é o que acontece desde ontem com o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha. A união duradoura de Rocha com a oposição vem desde que comandava o PSDB e agora no comando do PSB, sigla oposicionista e muito importante na sucessão para o governo.

Logo após mais uma viagem de Roberto Rocha aos Diálogos pelo Maranhão ao lado de Flávio Dino, Domingos Dutra, Simplício Araújo, Marcelo Tavares e tantas outras lideranças da oposição, começam as investidas, ataques e achincalhamentos feitos por representantes do governo do estado.

O grupo Sarney tenta, a todo custo, pregar que há desunião no grupo de oposição. Mas o que há é cada vez mais sintonia. E é isso que assusta o grupo Sarney, sua imprensa e faz com que a cada passo positivo dado pela oposição seja sucedido de ataques virulentos.