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Empresa que construirá Via Expressa pertence a amigo de longas datas da família Sarney

A Rua José Sarney, nº 500, no bairro do Tirirical, em São Luís, abriga o endereço da empresa de construção civil EDECONSIL CONSTRUÇOES E LOCAÇOES LTDA, inscrita no C.N.P.J.: 07.073.042/0001-00, de propriedade de Fernando Cavalcante, conhecido como Fernandão, amigo de longas datas do presidente do senado José Sarney, do empresário Fernando Sarney e do secretário Ricardo Murad.

Fernando Cavalcante, diretor da Edeconsil

Nas eleições de 2010, a empreiteira Edeconsil foi uma das doadoras da campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado, destinando um total de R$ 620.000,00 (seiscentos e vinte mil reais).

Em menos de seis meses de governo de Roseana, a empreiteira Edeconsil foi agraciada como vencedora da concorrência de um dos 3 lotes para a construção da Via Expressa, que ligará a Avenida Colares Moreira – passando pela Avenida Carlos Cunha, próxima ao Sítio Santa Eulália – à Daniel de La Touche, na altura do Ipase. Coisa de algumas dezenas de milhões de reais.

A Edenconsil também foi agraciada com outro contrato com o governo do Estado, através da concorrência nº 015/2010, SINFRA, no valor de R$ 10.883.484,72 (dez milhões, oitocentos e oitenta e três mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e setenta e dois centavos).

Hoje a Edenconsil é uma das empreiteiras que mais faturam hoje na gestão de Roseana. A empresa de Fernandão leva boa parte dos serviços de pavimentação e recuperação de rodovias, assim como executa a maioria de obras relacionadas com a Caema.

O que causa estranheza é que são sempre as mesmas empresas, doadoras da campanha de Roseana, as “vencedoras” das licitações milionárias promovidas pelo Governo do Estado. Mais recentemente a Ducol Engenharia (dos irmãos Miguel e Henry Duailibi, primo do casal Roseana Sarney e Jorge Murad), venceu a licitação no valor de R$ 12 milhões para a construção do espigão da Ponta d´Areia.

Se o Maranhão não fosse o Sarneyquistão, como se referiu a Revista Veja ao Estado, até que se poderia cobrar dos órgãos de fiscalização uma providência. Mas e agora…. apelar para quem?

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