Através de boas fontes do meio político local, tomamos conhecimento de que emissários da governadora Roseana Sarney ainda tentaram convencer  o deputado Raimundo Cutrim a ficar no grupo.

Passaram a semana estendendo tapete para o agora neo-comunista, que rompeu oficialmente com a família Sarney depois de sofrer, segundo ele, “perseguição criminosa” dos próprios aliados.

Mesmo com os convites para ficar, Cutrim rejeitou peremptoriamente permanecer debaixo do chicote da oligarquia.

“Subestimaram o deputado, acharam que ele não sairia de lá; mais ainda, jamais imaginaram que ele poderia logo apoiar Flávio Dino”, contou a fonte.

O ex-secretário de Segurança do estado educadamente avisou aos enviados de Roseana que “era tarde demais”, estava comprometido em ajudar a eleger Flávio porque essa era a opinião de amigos e familiares. Algo sem volta. Assim a nau oligárquica vai afundando. O grande ato de filiação de Raimundo Cutrim ao PCdoB será no dia 14, às 17 horas na Assembleia Legislativa.

Outros devem romper

A ida de Raimundo Cutrim para o grupo oposicionista parece ter “aberto as porteiras” do grupo Sarney. Outras figuras de proa – até agora ligadas ao clã – estimuladas com a decisão de Cutrim conversam com líderes oposicionistas para aderir à candidatura de Flávio Dino ao governo. Provavelmente, nesta semana, haverá o anúncio de novas fissuras no arraial sarneisista.