O presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, não aceitou à toa a condição de vice na chapa de Lobão Filho (PMDB).

Estrategista, o astuto deputado vislumbrou que poderia ser ele o candidato a governador, caso Edinho tivesse alguma complicação no decorrer da campanha e não pudesse concorrer.

Com a denúncia da oposição, de que Edinho Lobão não poderia estar à frente da empresa Difusora Incorporação e Construção (ele tem participação em 99,40% das ações) seis meses antes da assinatura de um contrato com o governo Roseana Sarney, o que poderá provocar a inelegibilidade do filho do ministro Edson Lobão – caso a denúncia da oposição seja viável e tenha consistência -, dessa forma Arnaldo assumiria o posto de candidato do grupo Sarney para enfrentar Flávio Dino.

A candidatura de Edinho já sofreu impugnação. Os candidatos a deputado federal Simplício Araújo (SD) e Rubens Júnior (PCdoB) declaram que o candidato peemedebista representa uma empresa que tem contrato com o governo do Estado e que ele tem sentença de condenação criminal.

O TRE tem o prazo para julgar todos os pedidos de registros e também as ações de impugnação de candidatura baseadas na Lei da Ficha Limpa até dia 5 de agosto.

Até essa data, Arnaldo Melo fica em ‘stand by’.